19ª SEPEX – de 7 a 11 de novembro de 2022

03/11/2022 21:49

A Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação da UFSC chega a sua 19ª edição. Após dois anos sendo realizada à distância em decorrência da pandemia da COVID-19 e, apesar dos cortes orçamentários que têm inviabilizado a realização do evento nos antigos moldes, em 2022 a SEPEX será realizada em toda a UFSC, nas modalidades presencial e virtual.

As inscrições para minicursos estarão abertas entre os dias 24/10 e 04/11, através da plataforma https://sgsepex.ufsc.br/

É preciso ter cadastro para acessar a plataforma. Alunos e servidores da UFSC devem acessar com seu idUFSC. Para realizar novos cadastros basta ir em “cadastrar-se” e preencher as informações.

Após login, basta acessar 19ª SEPEX -> minicursos: inscrições

O Observatório de Justiça Ecológica irá participar da SEPEX com o minicurso “O agronegócio acima de tudo (e de todos) e o meio ambiente fora da lei”, no dia 8 de novembro de 2022, no auditório do CCJ, das 14h às 18h.  

Título do Minicurso:
O agronegócio acima de tudo (e de todos) e o meio ambiente fora da lei

Descrição:
A produção intensiva de grãos e carnes tem dominado o agronegócio ocidental, excluindo os pequenos agricultores e atropelando as preocupações com o meio ambiente. O Brasil tem contribuído para esta situação uma vez que é um dos países com grande produção de soja e carne. O avanço da fronteira agrícola ameaça os biomas brasileiros não apenas pelo desmatamento, mas também pelo uso intensivo de agrotóxicos. No campo dos direitos humanos, as violações de direitos são sistemáticas e agravadas pela ampliação da exclusão das mulheres, dos povos indígenas e dos povos tradicionais. Considerando a sub-representação de tais grupos na esfera pública e a consequente geração de desigualdades, o minicurso busca informar sobre a construção e o debate acerca dos direitos socioambientais de forma a potencializar a inclusão e a influência destes grupos na participação democrática e na resistência as violações de direitos humanos.

 

Tags: SEPEX

Programas de pós-graduação em Direito da UFSC e da UFRGS promovem evento em parceria

08/09/2022 22:00

Os programas de pós-graduação em Direito da UFSC e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) promovem, na próxima sexta-feira, 26 de agosto, o  I Seminário de Pesquisa Interinstitucional, evento gratuito com inscrições realizadas no ato. O seminário, que ocorre das 13h30 às 16h30, é uma iniciativa dos grupos de pesquisa Núcleo de Pesquisa em Direito Penal e Criminologia (Nupecrim) e do Observatório de Justiça Ecológica (OJE) e será realizado na Faculdade de Direito da UFRGS, em Porto Alegre, de forma presencial.

O seminário tem como objetivo principal promover a relação interinstitucional entre os respectivos programas de pós-graduação, e como objetivo específico proporcionar o desenvolvimento da capacidade de pesquisa e elaboração dos projetos de dissertação e tese dos discentes participantes. A metodologia adotada é a dialógica participativa. O seminário será realizado em duas partes: a primeira será a apresentação dos projetos pelos discentes de forma expositiva e dialógica. A segunda parte será feita no formato de debates, com análise e comentários das professoras convidadas. A próxima edição, futuramente, será realizada na UFSC, incentivando o intercâmbio entre as instituições.

No bloco da UFSC, Luiza Werner irá falar sobre A Justiça Ecológica a partir da realidade das mudanças climáticas em uma perspectiva ecofeminista animalista, Marcela Mascarello abordará o tema Litigância estratégica em conflitos ambientais que envolvem mineração e o direito à Consulta Prévia aos povos indígenas e comunidades tradicionais na América Latina e Marcelo Pretto Mosmann irá tratar dos Impactos socioambientais da megamineração à luz da abordagem ecológica dos Direitos Humanos.

 

Programação

13:30 – Abertura

Profa. Vanessa Chiari Gonçalves (UFRGS)

Profa. Letícia Albuquerque (UFSC)

Profa. Fernanda Medeiros (PUCRS)

Profa. Selma Peterle (Instituto Piracema)

BLOCO 1 (UFSC)

13:40 – Luiza Werner – A Justiça Ecológica a partir da realidade das mudanças climáticas em uma perspectiva ecofeminista animalista

14:00 – Marcela Mascarello – Litigância estratégica em conflitos ambientais que envolvem mineração e o direito à Consulta Prévia aos povos indígenas e comunidades tradicionais na América Latina

14:20 – Marcelo Pretto Mosmann – Impactos socioambientais da megamineração à luz da abordagem ecológica dos Direitos Humanos

14: 40 Debates

BLOCO 2 (UFRGS)

15:00 – Yngrid Algarve Vizzotto – A violência policial pelo olhar das vítimas

15:20 – Celeste Berté de Marco – Criminalização midiática: estudo do caso Cancelier

15:40 – Léo Santos Bastos: O tratamento do tráfico de drogas pelo TJRS

16:00 Debates

16:30 Síntese/Encerramento

 FONTE: AGECOM 

Tags: PESQUISAUFRGS

Grupo de Estudos

25/07/2022 14:48

Não haverá o encontro previsto para o dia 29 de julho. Assim, o grupo está encerrado neste primeiro semestre.

Os certificados serão disponibilizados em breve pelo sistema da UFSC.

Encontro cancelado: 

29/07 Caso Sustaining The Wild Coast v. Shell – África do Sul

 

Tags: Grupo de Estudos

Grupo de Estudos: próximos encontros

10/06/2022 11:35

Na edição de 2022 o objetivo principal do grupo de estudos é examinar a relação meio ambiente e Direitos Humanos a partir de estudos de caso.

Os encontros são realizados em duas partes: a primeira de forma expositiva e dialógica e a segunda é dedicada aos debates.

As reuniões acontecem na sala 205 do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), nas sextas-feiras, das 13:00 às 14:00h, conforme cronograma divulgado.

Próximos encontros:

01/07 Caso Social and Economic Rights Action Centre and the Centre for Economic and Social Rights – SERAC v. Nigeria – TADHP  155/96 : Social and Economic Rights Action Center (SERAC) and Center for Economic and Social Rights (CESR) / Nigeria Summary of
apoio: Environmental protection through European and African human rights frameworks
 Rafael Speck
15/07 Caso Los Cedros – Equador 1 Quito DM, 10 de noviembre de 2021 CASO No. 1149-19-JP/20 EL PLENO DE LA CORTE CONSTITUCIONAL DEL ECUADOR, EN EJERCICIO DE SU Luiza/Marcella
29/07 Caso Sustaining The Wild Coast v. Shell – África do Sul Sustaining the Wild Coast NPC and Others v. Minister of Mineral Resources and Energy and Others – South Africa – Climate Change Laws of the World  Marcelo Mosmann
Tags: Grupo de Estudos

OFICINA DE DIREITOS HUMANOS: ECOCÍDIO E A POLÍTICA DE DIREITOS AMBIENTAIS NO BRASIL

31/05/2022 13:43

Para marcar a Semana Nacional do Meio Ambiente, o Observatório de Justiça Ecológica, grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove nesta quinta-feira, 2 de junho, a oficina Ecocídio e a política de direitos ambientais no Brasil. A atividade ocorre no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) a partir das 14h20. Não é necessário realizar inscrições prévias.

A ação faz parte da série Oficinas de Direitos Humanos e irá discutir como o Direito Internacional evoluiu no assunto. “Diante da crise ambiental, cientistas, acadêmicos e líderes ambientais de diversos países alertam sobre a necessidade de transformar o ecocídio em um crime internacional que penaliza a destruição generalizada do mundo natural. Um grupo de especialistas renomados está trabalhando para que o Estatuto de Roma, do Tribunal Penal Internacional (TPI), seja modificado e inclua o ecocídio entre seus crimes, razão pela qual compreender a forma como o Direito Internacional Penal evoluiu no assunto se mostra necessário”, informa o resumo elaborado pelos organizadores.

O ministrante é Luiz Fernando Rossetti Borges, mestre em Direito Ambiental pelo PPGD/UFSC e especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Univali. Graduado em Direito pela UFSC, Borges é advogado e pesquisador do Grupo de Pesquisa Direito Ambiental na Sociedade de Risco (GPDA/UFSC).

LOCAL: AUDITÓRIO DO CCJ 

DATA: 02.06.2022, 14h20

Fonte: AGECOM

Grupo de Estudos: 11ª edição: 2022/1

28/04/2022 14:09

Na edição de 2022 o objetivo principal do grupo de estudos é examinar a relação meio ambiente e Direitos Humanos a partir de estudos de caso.

Os encontros serão realizados em duas partes. A primeira será de forma expositiva e dialógica. A segunda será dedicada aos debates.

Os encontros acontecerão de forma presencial na sala 205 do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), nas sextas-feiras, das 13:00 às 14:00h, conforme cronograma divulgado.

Será fornecido certificado de horas complementares aos participantes.

As inscrições serão realizadas no ato do primeiro encontro.

 

DATA TEMA TEXTO  RESPONSÁVEL 
06/05 Resolução da Onu – O direito humano a um meio ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável  https://www.conectas.org/wp-content/uploads/2021/10/res-48_13-DH-ao-meio-ambiente-TRADUZIDO.docx-1.pdf Thais Pertille
20/05 Caso Comunidades Indígenas de LHAKA HONHAT v. Argentina – CIDH INTER-AMERICAN COURT OF HUMAN RIGHTS CASE OF THE INDIGENOUS COMMUNITIES OF THE LHAKA HONHAT (OUR LAND) ASSOCIATION V. ARGENTINA

RESUMO SENTENÇA CIDH

Marcelo M.
03/06 Caso Rio Atrato – Colômbia T-622-16 Corte Constitucional de Colombia

material de apoio: 

 

La Pepa – Sentencia del Río Atrato

 

Colombia’s constitutional court grants rights to the Atrato River and orders the government to clean up its waters

 

T-622/16. Corte Constitucional reconoció al río Atrato (Chocó), su cuenca y afluentes como una entidad sujeto de derechos. (notícia)

 

 Humberto Filpi
17/06 Não haverá encontro
01/07 Caso Social and Economic Rights Action Centre and the Centre for Economic and Social Rights – SERAC v. Nigeria – TADHP

 

155/96 : Social and Economic Rights Action Center (SERAC) and Center for Economic and Social Rights (CESR) / Nigeria Summary of
apoio: Environmental protection through European and African human rights frameworks
 Rafael Speck
15/07 Caso Los Cedros – Equador  1 Quito DM, 10 de noviembre de 2021 CASO No. 1149-19-JP/20 EL PLENO DE LA CORTE CONSTITUCIONAL DEL ECUADOR, EN EJERCICIO DE SU Luiza/Marcella
29/07 Caso Sustaining The Wild Coast v. Shell – África do Sul Sustaining the Wild Coast NPC and Others v. Minister of Mineral Resources and Energy and Others – South Africa – Climate Change Laws of the World  Marcelo Mosmann

 

Tags: Grupo de Estudos

Observatório de Justiça Ecológica apoia ação de proteção ambiental da Baixada do Maciambu

19/04/2022 10:31

O Observatório de Justiça Ecológica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) encaminhou pedido para que entidades da sociedade civil possam integrar, como Amicus Curiae, a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para discutir os danos e ameaças ambientais à bacia hidrográfica da Baixada do Maciambu, nos limites dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça.

O instrumento do Amicus Curiae, ou amigo da causa, é uma maneira de dar voz à sociedade civil e colaborar para esclarecimento de fatos e oferecimento de informações técnicas para subsidiar o juiz da ação. O promotor José Eduardo Cardoso, em nome do MPSC, deu parecer favorável à solicitação, e os integrantes do Observatório Marcelo Mosmann, Isabele Barbieri e Letícia Albuquerque participaram da audiência realizada no dia 13 de abril, que objetivava a conciliação entre as partes, não alcançada.

O pedido foi feito em nome da Associação de Surf e Preservação da Guarda Do Embaú (ASPG), da Associação Comunitária Amigos do Meio Ambiente para a Ecologia, o Desenvolvimento e o Turismo Sustentáveis (AMA), da Associação para Conservação do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e da Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica (RMA).

A Ação Civil Pública (ACP n° 0900423-92.2016.8.24.0045 – Vara da Fazenda Pública da Comarca de Palhoça) é movida pelo MPSC contra os municípios de Palhoça e Paulo Lopes, além do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). O objetivo é compelir os réus no sentido de evitar, impedir ou reparar danos ambientais que afetam diretamente o Rio da Madre e seus afluentes, especialmente a Lagoa do Ribeirão, no lugar denominado Baixada do Maciambu.

O MPSC destaca que as ameaças ambientais são representadas pela ausência de sistemas adequados de coleta e tratamento de esgotos domésticos e seu despejo no Rio da Madre e seus afluentes e pela utilização elevada de agrotóxicos nas lavouras de arroz localizadas às margens do Rio da Madre. O zoneamento proposto pelo Plano Diretor do município de Paulo Lopes também pode apresentar impactos negativos ao meio ambiente natural e urbano, segundo o MPSC.

Agroecologia
Um dos objetivos do Ministério Público é a atualização do “Plano de Ações e Metas para preservação do Rio da Madre”, elaborado pelo IMA e municípios de Palhoça e Paulo Lopes, e sua compatibilização com o Plano de Recursos Hídricos das Bacias do Rio Cubatão, Madre e Bacias Contíguas. Um relatório do plano de recursos hídricos publicado em 2018 indicou que a redução da poluição nas bacias destes rios depende da adoção do estímulo à agroecologia, à agricultura orgânica e ao saneamento ecológico das áreas rurais, “bem como ações de estímulo à transição ecológica em áreas próximas às Unidades de Conservação (UC)”.

A poluição ambiental por agrotóxicos usados na rizicultura é um dos principais fatores de preocupação das entidades interessadas em integrar a ACP. “Atualmente, há uma normalização com relação ao uso de agrotóxicos, visto como ferramenta indispensável para a produção de alimentos. Entretanto, os pesticidas apresentam potencial de periculosidade ambiental e para a saúde humana, alterando significativamente a capacidade de regeneração e resiliência dos ecossistemas. Muitos dos novos riscos fogem à capacidade perceptiva humana imediata, pois não são visíveis e nem perceptíveis pelos afetados, os quais possivelmente, irão produzir seus efeitos para além desses afetados, seguindo os seus descendentes”, destaca a professora Letícia Albuquerque, integrante do Observatório de Justiça Ecológica.

Além da admissão das entidades como Amicus Curiae na ação civil pública, o Observatório pede que elas sejam admitidas na Comissão Técnica que deverá realizar a atualização do Plano de Ações e Metas. A referida comissão deverá também dar oportunidade à participação de profissionais com expertise para apoiar um plano de transição agroecológica que contemple ações como capacitação dos agricultores locais e meios de aquisição do arroz produzido por estes agricultores locais em fase de transição, destinando-o a creches, escolas, asilos e outros estabelecimentos dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça. A médio e longo prazos, a transição agroecológica deve viabilizar a criação de uma Zona Livre de Agrotóxicos na localidade da Baixada do Maciambu.

Clínica de Justiça Ecológica

O pedido de Amicus Curiae encaminhado pelo grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica foi elaborado no âmbito do projeto de extensão da Clínica de Justiça Ecológica, vinculado ao Centro de Ciências Jurídicas.

O objetivo da Clínica de Justiça Ecológica é capacitar cidadãos na esfera jurídica e política para o enfrentamento de violações de direitos socioambientais, por meio de assessoria jurídica e da capacitação dos estudantes em prática jurídica. A Clínica tem cinco subáreas de atuação: participação democrática; saúde e agrotóxicos; biodiversidade e espaços especialmente protegidos; direitos animais e litigância climática.

O projeto é formado pelos docentes do CCJ José Rubens Morato Leite, Letícia Albuquerque, Melissa Ely Melo e Marília Budó. Conta também com a participação de alunos de cursos de graduação e pós-graduação da UFSC, buscando fomentar a transdisciplinaridade.

Desde 2018, por meio do projeto da Clínica, o grupo acompanha a ADIN 5385, que discute a recategorização do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, através do instrumento do Amicus Curiae, bem como tem realizado seminários de pesquisa e workshops de capacitação.

Fonte: AGECOM

Tags: Amicus CuriaeBaixada do MaciambuClínica de Justiça EcológicaRio da Madre

Integrantes do OJE participam de audiência para discutir danos ambientais na Baixada do Maciambú

14/04/2022 14:38

Os integrantes do grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, cadastrado no CNPq, Isabele Barbieri, Letícia Albuquerque e Marcelo Mosmann participaram de audiência realizada ontem, dia 13 de abril, na Vara da Fazenda Pública, da Comarca de Palhoça, para discutir danos ambientais que afetam a Baixada do Maciambú, nos limites dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça.

 O Juiz de direito Andre Augusto Messias Fonseca, que presidiu a audiência, registrou a participação dos integrantes do grupo e abriu o prazo para contestação das partes envolvidas. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), através do promotor José Eduardo Cardoso, deu parecer favorável ao pedido de Amicus Curiae encaminhado pelo Observatório de Justiça Ecológica.
O PEDIDO DE AMICUS CURIAE
O grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, através do projeto de extensão  Clínica de Justiça Ecológica, ingressou com pedido de Amicus Curiae na ACP n.  0900423-92.2016.8.24.0045, que tramita na Vara da Fazenda Pública, da Comarca de Palhoça.

O pedido foi realizado em nome das seguintes associações:

Associação de Surf e Preservação Da Guarda Do Embaú (ASPG)

Associação Comunitária Amigos do Meio Ambiente para a Ecologia, o Desenvolvimento e o Turismo Sustentáveis (AMA)

Associação para Conservação do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

Rede de Organizações Não Governamentais da Mata Atlântica – RMA

A iniciativa do pedido de Amicus Curiae tem como fundamento a necessidade de uma mudança na atividade agrícola tradicional que emprega substâncias agrotóxicas visando à proteção dos mananciais de água do Rio da Madre e afluentes para o consumo, lazer e subsistência da população de seu entorno.  

Atualmente, há uma normalização com relação ao uso de agrotóxicos, visto como ferramenta indispensável para a produção de alimentos. Entretanto, os pesticidas apresentam potencial de periculosidade ambiental e para a saúde humana, alterando significativamente a capacidade de regeneração e resiliência dos ecossistemas. Muitos dos novos riscos fogem à capacidade perceptiva humana imediata, pois não são visíveis e nem perceptíveis pelos afetados, os quais possivelmente, irão produzir seus efeitos para além desses afetados, seguindo os seus descendentes.

O pedido para ingresso como Amicus Curiae na referida ACP foi realizado a fim de contribuir com subsídios técnico-científicos e jurídicos acerca do objeto da ação, em especial, no que diz respeito à construção do “Plano de Ações e Metas para preservação do Rio da Madre, elaborado pelo IMA e Municípios de Palhoça e Paulo Lopes”, visando a inclusão da agricultura agroecológica, mediante a previsão de ações de capacitação e apoio aos agricultores locais para produção orgânica, bem como a elaboração de medidas de transição agroecológica, entre outras a serem avaliadas pelos experts competentes.

A Ação Civil Pública é movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em face do Município de Palhoça, Município de Paulo Lopes e Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para compelir os réus no sentido de evitar, impedir ou reparar danos ambientais que afetam diretamente o Rio da Madre e seus afluentes, especialmente a Lagoa do Ribeirão, no lugar denominado Baixada do Maciambú, nos limites dos municípios de Paulo Lopes e Palhoça, situado em alguns pontos no interior do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro e em área de proteção ambiental estadual.

O MPSC enfatiza: a) a ausência de sistemas adequados de coleta e tratamento de esgotos domésticos e seu despejo no Rio da Madre e seus afluentes; b) a utilização elevada de agrotóxicos decorrente da orizicultura às margens do Rio da Madre; c) os impactos negativos ao meio ambiente natural e urbano oriundos do zoneamento proposto pelo atual Plano Diretor do Município de Paulo Lopes.

O pedido de Amicus Curiae encaminhado pelas associações da sociedade civil em conjunto com o grupo de pesquisa, busca trazer dados técnicos que apontam para a tese de que a solução da ACP passa, necessariamente, pela incorporação, no Plano de Ações e Metas, de ações e políticas públicas de curto prazo convergentes para uma gradativa transição agroecológica que viabilize, a médio e longo prazo, uma Zona Livre de Agrotóxicos na localidade da Baixada do Maciambú, entre os municípios de Palhoça e Paulo Lopes.

Para tanto, foram correlacionaremos casos de sucesso na produção agroecológica de arroz, demonstrando a viabilidade de alteração gradativa do modo de produção convencional para um modo de produção orgânica. Foi proposto também a indicação de nomes de profissionais de renome nacional na produção de arroz orgânico e biodinâmico para formação de uma comissão de especialistas com a finalidade de proporcionar aos agricultores da rizicultura local capacitação e apoio técnico que permitam migrar, gradativamente, para o cultivo de arroz orgânico.

 

Tags: Amicus CuriaeClínica de Justiça Ecológica

Curso de Verão 2022: programa atualizado

20/02/2022 09:17

V CURSO DE VERÃO EM DIREITOS ANIMAIS

Aprendizagens transformadoras além das nossas fronteiras

PROGRAMA (sujeito à alterações)  

SEGUNDA-FEIRA | 21/02/22
HORÁRIO MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Palestra de Abertura LETICIA ALBUQUERQUE UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 Animal Rights in the UK CHRISTINA NELLIST OXFORD

(REINO UNIDO)

TERÇA-FEIRA | 22/02/22
HORÁRIO  MÓDULO  MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Áreas de Preservação Ambiental e Gestão da Fauna na UFSC ALLISSON CASTRO UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 Panoroma General del Derecho Animal en Chile y La paz como fundamento de la protección constitucional de los animales ISRAEL GONZÁLEZ MARINO UNIVERSIDAD CENTRAL DE CHILE

(CHILE)

19h | 20h A prática da defesa judicial das pessoas naturais não humanas RENATA FORTES ACAPRA

(SC/BRASIL)

QUARTA-FEIRA | 23/02/22
HORÁRIO MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Jornalismo Especista PAULA BRÜGGER UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h Lançamento de Livros Paula Brügger e Ana Selma Moreira   ……
19h | 20h (Título a definir) GABRIELA CARVALHO UFSC

(BRASIL/SUIÇA)

QUINTA-FEIRA | 24/02/22
HORÁRIO  MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 O que é preciso para defender “direitos animais” de forma efetiva? MARIA ALICE DA SILVA UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 Animais Silvestres como Pets e o estímulo ao tráfico no Brasil FERNANDA LUIZA FONTOURA DE MEDEIROS PUCRS

(RS/BRASIL)

19h | 20h A tutela jurídica dos animais comunitários: legislação brasileira e casos judiciais paradigmáticos ROGÉRIO RAMMÊ IPA

(RS/BRASIL)

 

SEXTA-FEIRA | 25/02/22
HORÁRIO MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Avances en materia de Derecho Animal en Argentina: reconocimiento de animales no humanos como sujetos de derecho, família multiespécie y derechos coletivos animales ELISA ROSA UNIVERSIDAD CATOLICA DE SALTA

(ARGENTINA)

10h40 | 12h10 Vedação de Crueldade e a

Lei dos Crimes Ambientais

MATHEUS LAIOLA POLÍCIA CIVIL | DPMA

(PR/BRASIL)

Tags: Curso de VerãoDireitos Animais

Curso de Verão 2022: vagas esgotadas

10/02/2022 22:35

 

V CURSO DE VERÃO EM DIREITOS ANIMAIS

Aprendizagens transformadoras além das nossas fronteiras

PROGRAMA (sujeito à alterações)  

SEGUNDA-FEIRA | 21/02/22
HORÁRIO MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Palestra de Abertura LETICIA ALBUQUERQUE UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 Animal Rights in the UK CHRISTINA NELLIST OXFORD

(REINO UNIDO)

TERÇA-FEIRA | 22/02/22
HORÁRIO  MÓDULO  MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Áreas de Preservação Ambiental e Gestão da Fauna na UFSC ALLISSON CASTRO UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 Panoroma General del Derecho Animal en Chile y La paz como fundamento de la protección constitucional de los animales ISRAEL GONZÁLEZ MARINO UNIVERSIDAD CENTRAL DE CHILE

(CHILE)

19h | 20h A prática da defesa judicial das pessoas naturais não humanas RENATA FORTES ACAPRA

(SC/BRASIL)

QUARTA-FEIRA | 23/02/22
HORÁRIO MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Jornalismo Especista PAULA BRÜGGER UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 Lançamento de Livros —— —–
19h | 20h (Título a definir) GABRIELA CARVALHO UFSC

(BRASIL/SUIÇA)

QUINTA-FEIRA | 24/02/22
HORÁRIO  MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 O que é preciso para defender “direitos animais” de forma efetiva? MARIA ALICE DA SILVA UFSC

(SC/BRASIL)

10h40 | 12h10 A tutela jurídica dos animais comunitários: legislação brasileira e casos judiciais paradigmáticos ROGÉRIO RAMMÊ IPA

(RS/BRASIL)

19h | 20h Animais Silvestres como Pets e o estímulo ao tráfico no Brasil FERNANDA LUIZA FONTOURA DE MEDEIROS PUCRS

(RS/BRASIL)

SEXTA-FEIRA | 25/02/22
HORÁRIO MÓDULO MINISTRANTE INSTITUIÇÃO
9h | 10h30 Avances en materia de Derecho Animal en Argentina: reconocimiento de animales no humanos como sujetos de derecho, família multiespécie y derechos coletivos animales ELISA ROSA UNIVERSIDAD CATOLICA DE SALTA

(ARGENTINA)

10h40 | 12h10 Vedação de Crueldade e a

Lei dos Crimes Ambientais

MATHEUS LAIOLA POLÍCIA CIVIL | DPMA

(PR/BRASIL)

Tags: Curso de Verão