Observatório de Justiça Ecológica
  • Seminário Justiça Ecológica e Climática no Antropoceno

    Publicado em 28/07/2023 às 11:01

    Diante das crises globais multidimensionais, as questões de justiça ambiental ganharam novo impulso. Durante a maior parte do século 20, as questões de justiça ambiental giraram principalmente em torno dos impactos locais da poluição do ar, contaminação de solos e corpos d’água com substâncias tóxicas e exposição de grupos social ou economicamente marginalizados a riscos ambientais. As preocupações mais recentes com a justiça ambiental ampliaram-se, sobretudo diante dos desafios da emergência climática. As atuais teorias de justiça desenvolveram um número adicional de maneiras de entender os processos de justiça e injustiça e, isso levou ao surgimento da justiça ecológica, que incorpora na esfera da justiça os direitos da natureza e dos animais. Este crescente reconhecimento da complexidade da justiça ecológica no Antropoceno, abrange diferentes escalas espaciais e pertencentes a questões relacionadas à justiça sobre o presente, bem como o futuro próximo e distante. Isso inclui, mas não se limita a, processos de degradação de nossos bens comuns globais e seus efeitos locais; lutas pela sobrevivência de povos indígenas; e injustiças como resultado de políticas e regulamentos de escala local a global concebidos como resposta a crises ambientais.

    À luz desta situação de exploração e degradação fragmentada, mas sistêmica, propomos discutir o papel do direito na luta por justiça ecológica, considerando o papel dos diferentes atores nesse cenário: acadêmicos, ativistas e tomadores de decisão. Este workshop, organizado pelo Observatório de Justiça Ecológica, visa promover processos de debate e aprendizado sobre os papéis, responsabilidades e abordagens destes atores diante do emergente conceito de justiça ecológica.

    O workshop reunirá os pesquisadores do Observatório de Justiça Ecológica e terá como convidado especial o professor Dr. Patryck de Araújo Ayala (UFMT), que irá abordar o tema “O direito ambiental pode proteger o clima?”.

    O workshop pretende apresentar as pesquisas atuais dos integrantes do OJE, bem como o trabalho desenvolvido no projeto de extensão da Clínica de Justiça Ecológica e estimular práticas e métodos para superar as divisões entre pesquisa e prática de justiça ambiental, entre ativismo e estudo científico e entre tomada de decisão coletiva e individual.

    Esta atividade é um espaço para explorar e aprofundar coletivamente o trabalho transdisciplinar e a pesquisa ativista para um futuro mais justo e equitativo.

    QUANDO: 9 de agosto de 2023

    Local: PPGD/UFSC (sala 301)

    Horário: 16H-18H

    Programa 

    16h – Boas-vindas e introdução – Letícia Albuquerque (OJE/UFSC)

    16H10 – O direito ambiental pode proteger o clima? – Patryck de Araújo Ayala (JusClima/UFMT)

    16H50 – debates e apresentações dos pesquisadores do Observatório de Justiça Ecológica 

    Isabele Bruna Barbieri

    Gabrielle Tabares Fagundez

    Roger Fabre

    Marcelo Pretto Mosmann

    18H – Encerramento


  • Oficina de Direitos Humanos “Direito penal e justiça ambiental: do bem jurídico-penal ao ecocídio”

    Publicado em 12/06/2023 às 20:46

    O grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito UFSC, promove nesta quarta-feira, 14 de junho, a oficina de direitos humanos Direito penal e justiça ambiental: do bem jurídico-penal ao ecocídio, das 10h10 às 12h, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ).

    A atividade será ministrada por Marcelo Bauer Pertille, doutor e mestre em Ciências Criminais e especialista em Processo Penal e Direito Público. O objetivo do encontro é frisar os institutos que representam as bases do Direito Penal liberal, assim como estabelecer suas possíveis relações com o valor representativo do meio ambiente, sublinhando, sobretudo quanto ao ecocídio, qual o status do tema nas pautas internacional e nacional.

    A atividade faz parte do projeto de extensão Oficina de Direitos Humanos, que teve inicio em 2014 e que tem como objetivo promover discussões sobre temas atuais de Direitos Humanos. Além disso, integra as atividades da Clínica de Justiça Ecológica vinculada ao Centro de Ciências Jurídicas.

    ATIVIDADE GRATUITA E ABERTA À COMUNIDADE. INSCRIÇÕES NO ATO. COM CERTIFICADO DE HORAS COMPLEMENTARES. 

    Fonte: AGECOM


  • OFICINA DE DIREITOS HUMANOS: DIÁLOGOS SOBRE DIREITOS HUMANOS E AS REDES DE ADVOCACY

    Publicado em 04/06/2023 às 19:39

    A sociedade civil é responsável pela denúncia de violações e pela cobrança do cumprimento de Direitos Humanos. Nesse sentido, dialogaremos sobre o advocacy e a litigância estratégica, a fim de compreender os diferentes instrumentos de acesso a direitos. Para tanto, serão trazidos casos de sucesso e apresentadas as experiências e a tese em desenvolvimento chamada “As estratégias coletivas de ativismo negro do Brasil para o acesso à justiça racial na Comissão Interamericana de Direitos Humanos”, de Thais Bonato Gomes (Doutoranda no PPGD/UFSC, bolsista CAPES).

    QUANDO: 7 de junho de 2023

    HORÁRIO: 10H-12H

    LOCAL: AUDITÓRIO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS (UFSC)

    Não é necessário inscrição prévia.

    Será fornecido certificado de atividades complementares (2h/a).

    Atividade gratuita e aberta à comunidade.


  • Grupo de Estudos: 12ª edição: 2023/1

    Publicado em 15/03/2023 às 9:35

    Justiça Climática

    Na edição de 2023 o grupo de estudos do Observatório de Justiça Ecológica terá como tema a justiça climática.

    A Fundação Mary Robinson define a justiça climática como:

    “A justiça climática vincula direitos humanos e desenvolvimento para alcançar uma abordagem centrada no humano, a salvaguarda dos direitos das pessoas mais vulneráveis e partilha dos encargos e benefícios da mudança do clima e seus impactos equitativos e justos. A justiça climática é informada pela ciência, responde à ciência e reconhece a necessidade de administração equitativa dos recursos mundiais”.[1]  

    No entanto, a justiça climática não pode desconsiderar à participação de grupos vulneráveis nessa discussão, como quilombolas, povos originários, comunidades tradicionais etc.

    No Brasil, por exemplo, as ameaças aos povos indígenas e comunidades tradicionais se intensificaram nos últimos anos, seja pelos impactos das mudanças climáticas, como pela ação deliberada de atores do setor privado e do governo.

    Como destaca Louback:

    “O paradoxo que vemos hoje é uma composição branca e homogênea da comunidade climática, ensimesmada em seus debates diplomáticos com mesmos atores, porta-vozes, negociadores, lideranças e clubes excludentes que ousam falar de clima sem falar de desigualdades sociais e raciais”.[2]

     Desta forma, o objetivo do grupo de estudos é analisar a questão da justiça climática, considerando as desigualdades sociais e a perspectiva dos países do sul global.

    Os encontros serão realizados presencialmente no Centro de Ciências Jurídicas, quinzenalmente, sempre nas quartas-feiras, das 13:00 às 14:00h, na sala 206. 

    A metodologia adotada é a participativa dialógica, sendo assim a primeira parte do encontro será de forma expositiva e a segunda parte será dedicada aos debates.

    Será fornecido certificado de horas complementares aos participantes.

     Cronograma

    LEITURAS COMPLEMENTARES:

    LEI n. 12187/2009, que institui a POLÍTICA NACIONAL DO CLIMA: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12187.htm

    UNCTAD – Climate Justice for a changing Planet: a primer for policy makers and NGOs

    https://unctad.org/system/files/official-document/ngls20092_en.pdf

    FAGUNDEZ, G. T. ; ALBUQUERQUE, L. ; FILPI, H. F. F. C. M. . Violação de direitos humanos e esforços de adaptação e mitigação: uma análise sob a perspectiva da justiça climática. REVISTA INTERDISCIPLINAR DE DIREITOS HUMANOS, v. 8, p. 227-240, 2020.

    ALBUQUERQUE, LETÍCIA; FAGUNDEZ, G. T. ; MOSMANN, M. P. . Litigância climática como instrumento indutor da descarbonização da matriz energética brasileira. REVISTA VIDERE (ON LINE), v. 11, p. 154-170, 2019.

     

    [1]  https://www.mrfcj.org/principles-of-climate-justice/

    [2] https://diplomatique.org.br/o-paradoxo-da-justica-climatica-no-brasil-o-que-e-e-para-quem


  • MONITORIA (bolsista e voluntária) EM DIREITO INTERNACIONAL I e DIREITO INTERNACIONAL II – resultado da seleção

    Publicado em 10/03/2023 às 14:44
    DIREITO INTERNACIONAL I DIREITO INTERNACIONAL II
    Thomas Castro Premoli (bolsista) Daniel Sauruk Taborda (voluntária)
    Eduarda Tessele Tomm (voluntária) Vitor de Gaspari Ramos (voluntária)

  • MONITORIA (bolsista e voluntária) EM DIREITO INTERNACIONAL I e DIREITO INTERNACIONAL II – Inscrições homologadas e cronograma de entrevistas

    Publicado em 07/03/2023 às 10:22

     As entrevistas serão realizadas na sala 316 do Centro de Ciências Jurídicas, conforme estabelecido no edital de seleção.

    Candidato Entrevista sala 316 CCJ
    Cassiano Hasselmann Brasil 13h00
    Daniel Sauruk Taborda 13h10
    Eduarda Tessele Tomm 13h20
    Gabrielly Christy Brancaleone Casagrande 13h30
    Guilherme Ferreira Zanotto 13h40
    Luiza Gomez de Souza da Fonseca 13h50
    Sofia Nuernberg Dias 14h00
    Tamyres Deus Reis 14h10
    Thomas Castro Premoli 14h20
    Vitor de Gaspari Ramos 14h30


  • OFICINA DE DIREITOS HUMANOS: “Mulheres desonestas: os discursos da criminologia positivista sobre as mulheres”

    Publicado em 07/03/2023 às 9:30

    Data: 8 de março de 2023

     Horário: 10:10h-12:00h

     Local: miniauditório do CNM (segundo andar do Centro Socioeconômico)

     Ministrante: Camila Damasceno de Andrade

     Doutora em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGD/UFSC). Mestra em Direito pelo PPGD/UFSC (2017) na área Direito, Estado e Sociedade. Graduada em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014). Integrante dos grupos de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica (OJE), coordenado pela Profa. Dra. Letícia Albuquerque, Brasilidade Criminológica, coordenado pela Profa. Dra. Vera Regina Pereira de Andrade, Interseccionalidades e Decolonialidade nas Relações Internacionais (INDERI), coordenado pela Profa. Dra. Gabriela Kyrillos e Grupo de Pesquisa Relações de Poder, Esquecimento e Memória (GREPEM), coordenado pela Profa. Dra. Andréia da Silva Daltoé. Também integrou o Programa de Extensão Universidade sem Muros (USM), coordenado pela Profa. Dra. Vera Regina Pereira de Andrade. Professora dos cursos de graduação em Direito da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e das Faculdades CESUSC. Realiza pesquisa nas áreas da criminologia crítica, criminologia feminista, estudos de gênero, estudos decoloniais e justiça ecológica. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5917338636063851

     O Observatório de Justiça Ecológica, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promove nesta quarta-feira, 8 de março, a oficina Mulheres desonestas: os discursos da criminologia positivista sobre as mulheres. A atividade ocorre no miniauditório do CNM a partir das 10h10. Não é necessário realizar inscrições prévias, e os participantes terão direito a certificado.

     A oficina irá investigar os discursos da criminologia positivista sobre as mulheres.

    O evento será ministrado por Camila Damasceno de Andrade, que defendeu recentemente a tese intitulada “Mulheres desonestas: representações do feminino nos discursos da criminologia positivista brasileira (1870-1930)”, defendida no PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO (UFSC).


  • SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA MONITORIA EM DIREITO INTERNACIONAL – SEMESTRE 2023-1

    Publicado em 28/02/2023 às 12:32

    A PROFESSORA LETÍCIA ALBUQUERQUE, no uso de suas atribuições, conforme disposto no art. 14, I e § 1o da RESOLUÇÃO NORMATIVA No 53/CUn/2015, DE 23 DE JUNHO DE 2015 (Republicada com alterações promovidas pela Resolução Normativa no 85/2016/CUn, de 30 de agosto de 2016) torna pública a abertura das inscrições e estabelece as normas para realização de processo seletivo destinado a classificar alunos que irão desenvolver atividades de MONITORIA (bolsista e voluntária) EM DIREITO INTERNACIONAL I e DIREITO INTERNACIONAL II no Curso de Graduação em Relações Internacionais (vespertino) no semestre de 2023/1.

    1. DAS DISCIPLINAS E VAGAS OFERECIDAS

    1.1. Quadro geral da oferta:

      Código da Disciplina Disciplina Curso/Turno Dia/Horário/Créditos Vagas
    A DIR 7101 Direito Internacional I RIS/Vespertino Terça e quinta, vespertino, 4 2
    B DIR 7102 Direito Internacional II RIS/Vespertino Terça e quinta, vespertino, 4 2

    1.2. Apenas 1 (uma) das 4 (quatro) vagas dispostas no item anterior será contemplada com bolsa da PROGRAD (Direito Internacional I), distribuída pela comissão responsável do CCJ (Edital no 2/MONITORIA/2022), de acordo com a classificação geral, sendo as demais vagas exercidas de modo voluntário (item 6.5).

    1.3. As vagas serão destinadas à ampla concorrência.

    1. DA CARGA HORÁRIA E REMUNERAÇÃO

    2.1 O monitor exercerá suas funções em 12 (doze) horas semanais durante um semestre, sendo permitida a recondução por mais um semestre a partir da avaliação de seu desempenho, de comum acordo com o professor e, no caso de bolsa, mediante a sua manutenção pela comissão responsável na unidade de ensino.

    2.2 Para a vaga remunerada, o exercício da monitoria dará direito a uma bolsa mensal no valor total de R$ 434,00 (valor da bolsa de R$ 364,00, acrescido do auxílio transporte equivalente a R$ 70,00).

    1. DOS PRÉ-REQUISITOS PARA O PROCESSO SELETIVO E CLASSIFICAÇÃO

    3.1 Estar matriculado regularmente nos cursos de graduação em Direito ou Relações Internacionais da UFSC;

    3.2 Ter cursado e obtido aprovação na disciplina (ou equivalente) com nota mínima 8,0 (oito);

    3.3 Comprovar a compatibilidade entre os horários de suas atividades acadêmicas e os propostos para o desenvolvimento das atividades de monitoria;

    3.4 Para os candidatos que já exerceram monitoria:

    1. A) Ter obtido, do professor supervisor, avaliação satisfatória (nota igual ou superior a 7,0) no exercício das atividades de monitoria no decorrer dos dois últimos semestres; e
    2. B) Não ter recebido bolsa monitoria por um período igual ou superior a 4 (quatro) semestres.

    Parágrafo único. Estudantes provenientes do Programa de Mobilidade Acadêmica da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) poderão, observadas as demais disposições deste item, candidatar-se ao programa de monitoria remunerada desde que tenham cursado, em suas instituições de origem, disciplina com ementa equivalente. Esta condição deverá ser comprovada pelo Departamento de Ensino ou Unidade equivalente nos campi, e publicizada no Sistema MONI/SIAAAE.

    1. DAS INSCRIÇÕES

    4.1 As inscrições deverão ser realizadas até o dia 06 de março de 2023, por meio do preenchimento do formulário online disponível em: https://forms.gle/5ppqKb21g7PdFFw2A  Serão requeridos:

    1. A) Dados pessoais;
    2. B) Indicação da(s) vagas à(s) qual(is) o candidato deseja concorrer (pode ser mais de uma, desde que haja compatibilidade de horários);
    3. C) Curriculum Vitae et Studiorum da Plataforma Lattes/CNPq (http://lattes.cnpq.br/);
    1. A) Histórico escolar atualizado;
    2. B) Proposta de espelho de matrícula com os horários das disciplinas as quais o candidato está matriculado em 2023-1;
    • 2 Para os candidatos que já exerceram monitoria, apresentar extrato do sistema MONI referente às exigências do item 3.4 deste edital.

    4.2 A lista com as inscrições deferidas com data e horário da seleção (item 6.1 deste edital) será publicada no dia 07 de março de 2023 pela Secretaria do Departamento de Direito (no site www.ccj.ufsc.br).

    1. DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

    5.1 O Programa de Monitoria tem gerenciamento compartilhado por todos os atores envolvidos através do sistema MONI, disponível no endereço https://moni.sistemas.ufsc.br.

    5.2 Por meio do sistema MONI, todos os estudantes da UFSC terão conhecimento de quais disciplinas possuirão monitor e de seus horários e locais de atendimento.

    5.3 Compete ao monitor:

    I – auxiliar o professor na orientação de alunos, na realização de trabalhos experimentais, bem como na preparação de material didático e experimental em laboratório e em classe;

    II – participar de atividades que propiciem o seu aprofundamento na disciplina, tais como: elaboração de monografias, revisão de textos e de resenhas bibliográficas, e outras correlatas;

    III – participar da elaboração e execução do programa de atividades com o professor;

    IV – o monitor será responsável pelo registro do horário de atendimento da monitoria, do registro da sua frequência mensal no MONI de acordo com os atendimentos realizados, cabendo ao supervisor a validação desse registro. No caso dos bolsistas, não será feito o pagamento ao monitor sem a validação de sua frequência feito pelo supervisor. Informações em http:// apoiopedagogico.prograd.ufsc.br/sistema-moni/; e

    V – O monitor deverá, também, registrar no sistema MONI o Plano de Atividades semestral elaborado em conjunto com o supervisor e o supervisor terá ciência dos conteúdos abordados em cada atendimento do monitor.

    5.4 As atividades serão desenvolvidas no Campus Florianópolis.

    5.5 O monitor não poderá, ainda que a título eventual, substituir o professor em sala de aula, exercer atividades administrativas estranhas ao plano de atividades, ministrar aulas ou corrigir provas sem a presença e auxílio do professor.

    5.6 Compete ao professor supervisor:

    I – Elaborar e determinar, conjuntamente com o monitor, o Plano de Atividades de Monitoria, os horários de atendimento e o cronograma das atividades, validando-os no Sistema MONI/SIAAAE após o registro feito pelo monitor;

    II – Orientar o monitor quanto à metodologia a ser utilizada no atendimento aos estudantes da disciplina com monitoria;

    III – Supervisionar as atividades exercidas pelo monitor;

    IV – Controlar a frequência e os resultados das atividades do monitor com relação ao atendimento dispensado aos estudantes;

    V – Registrar no Sistema MONI/SIAAAE, até o dia 20 de cada mês, as faltas dos monitores relativas aos últimos 30 dias;

    VI – Alimentar o Sistema MONI/SIAAAE com informações que comporão o relatório semestral de atividades de monitoria;

    VII – Validar o Relatório de Atividades gerado pelo Sistema MONI/SIAAAE, até 30 dias após o desligamento do monitor do Programa de Monitoria; e

    VIII – Avaliar, em formulário próprio do Sistema MONI/SIAAAE, o desempenho do monitor ao final das suas atividades na monitoria, atribuindo-lhe nota.

    1. DA SELEÇÃO E DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

    6.1 A seleção será realizada no dia 8 de março de 2023, em horário a ser agendado de acordo com a demanda de inscrições, pelo professor responsável da disciplina, podendo valer-se de seus orientados de pós-graduação (APGs), de forma presencial na sala 316 do Centro de Ciências Jurídicas.

    6.2 A seleção dar-se-á mediante análise do cumprimento dos requisitos, em caráter CLASSIFICATÓRIO e ELIMINATÓRIO:

    1. A) Nota obtida na disciplina a qual concorre, compondo50% da nota;e
    2. B) Avaliação Oral, compondo os demais 50%da nota, que será́ realizada para aferir:
    3. C) os conhecimentos gerais do candidato sobre a disciplina para a qual apresenta a inscrição;
    4. D) arguição acerca da leitura do texto: OLIVEIRA, A. S.; ALBUQUERQUE, L. <b>UM NOVO DIREITO PARA UMA NOVA ORDEM MUNDIAL? O ENCONTRO DO DIREITO INTERNACIONAL COM O DESENVOLVIMENTO E A CRÍTICA DO THIRD WORLD APPROACHES TO INTERNATIONAL LAW</b><br/>A NEW LAW TO A NEW WORLD ORDER? THE ENCOUNTER OF INTERNATIONAL LAW AND DEVELOPMENT AND THE CRITICS OF THE THIRD WORLD APPROACHES TO INTERNATIONAL LAW.Caderno de Relações Internacionais,[S. l.], v. 10, n. 19, 2020. DOI: 10.22293/2179-1376.v10i19.1173. Disponível em: https://revistas.faculdadedamas.edu.br/index.php/relacoesinternacionais/article/view/1173. Acesso em: 28 fev. 2023.; e
    5. E) a história acadêmica do candidato, comprovada mediante Curriculum Vitae et Studiorum (item 4.1.E), e sua disponibilidade de tempo para a dedicação às atividades de monitoria.
    • 1o Os candidatos terão sua entrevista avaliada com uma nota variável entre 0,0 (zero) e 10,0 (dez).
    • 2o As entrevistas ocorrerão em ordem alfabética da lista geral de inscrições deferidas.
    • 3o A entrevista será pública, vedada a audiência dos demais candidatos participantes do processo seletivo.

    6.3 A nota final será a média simples entre as notas das duas avaliações.

    6.4 A bolsa será concedida ao primeiro colocado geral que tenha feito a opção por concorrê-la. As vagas sem remuneração serão preenchidas pela ordem de classificação independente da opção por remuneração.

    6.5 O aluno selecionado somente poderá iniciar suas atividades após assinar o Termo de Compromisso.

    6.6 O resultado da seleção será divulgado até 10 de março de 2023 pela Secretaria do Departamento de Direito (pelo site www.ccj.ufsc.br).

    1. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

    7.1 A monitoria não gera vínculo empregatício com a Universidade, podendo o aluno ou o Departamento, pedir a dispensa do exercício das funções de monitoria a qualquer tempo, mediante justificativa.

    7.2 Quaisquer pedidos de reconsideração podem ser feitos diretamente ao professor responsável pelo processo seletivo em até 24 horas do ato a ser impugnado.

    7.3 Esta seleção é válida para o semestre 2023/1, prorrogada para o seguinte caso não seja aberto novo edital.

    Florianópolis, 28 de fevereiro de 2023.

    LETÍCIA ALBUQUERQUE

    Professora Associada II

    ANEXO A – CALENDÁRIO DO PROCESSO SELETIVO PARA MONITORIA 2023-1

    DATA ATIVIDADE ENDEREÇO
    28/02/2022 Publicação do edital https://ccj.ufsc.br
    06/03/2022 Prazo final de inscrição https://forms.gle/h1wPFMNj8tkRzaxE8
    07/03/2022 Inscrições deferidas https://ccj.ufsc.br
    08/03/2022 Entrevista Sala 316 CCJ
    10/03/2022 Resultado final https://ccj.ufsc.br


  • UFSC promove curso sobre Direito Animal

    Publicado em 14/02/2023 às 17:42

    O Observatório de Justiça Ecológica (OJE), projeto de extensão do curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Instituto Piracema, promove a 5° edição do curso de verão em Direitos Animais. O objetivo é aperfeiçoar o conhecimento dos profissionais da área jurídica, bem como profissionais e voluntários atuantes em organizações de proteção animal. O workshop ocorrerá nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro e contará com palestras e aulas ministradas por professoras da UFSC e da Universidade de Oxford.

    Nas edições anteriores, o formato do curso variou entre presencial e remoto, este ano, o curso será realizado exclusivamente on-line, com transmissão aberta pelo canal do youtube do Instituto Piracema. Os alunos que queiram obter certificado de horas deverão se inscrever no sistema da UFSC e realizar uma avaliação final pautada nos conteúdos ensinados ao longo do curso. Para mais informações e cronograma completo, acesse a página do Observatório de Justiça Ecológica.

    FONTE: AGECOM


  • CURSO DE VERÃO 2023

    Publicado em 10/02/2023 às 21:34

    Programa (sujeito a alterações)

    14 de fevereiro 

    18:30-19:30 – profa. Dra. Paula Brügger (UFSC)

    Ambientalismo abolicionista: uma cura para a Terra

     Ambientalismo tradicional e ambientalismo abolicionista animal; Especismo; Veganismo; Educação e razão instrumental; Mudança de paradigma.

    Bibliografia:

     BRÜGGER, Paula. Por uma educação duplo A: ambiental e abolicionista animal. In:FLORIT, Luciano Félix; SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce; PHILIPPI JR, Arlindo. (ed.) Ética Socioambiental. Barueri: Manole, 2019. p. 363-395. (disponível sob demanda)

    BRÜGGER, Paula. Algumas reflexões sobre o texto “Conservacionistas e ativistas dos direitos animais falam a mesma língua?”ANDA –Agência de Notícias dos Direitos Animais,23maio 2016. Disponível em: https://www.anda.jor.br/23/05/2016/algumas-reflexoes-sobre-o-texto-conservacionistas-e-ativistas-dos-direitos-animais-falam-a-mesma-lingua

    BRÜGGER, Paula. Animal Abolitionism: a concise analysis of theoretical and educational perspectives. Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFBA, v. 28, n. 02, p 8-28, jul./dez. 2018. (disponível on line).

    19:40-20:40 – Renata Fortes (ACAPRA)

    Direitos animais individuais e transindividuais

    A Constituição Federal reconheceu os direitos animais individuais e transindividuais. Na oficina proposta iremos abordar quais são estes direitos e sua natureza jurídica. Apresentaremos casos judiciais para caracterizá-los na prática da advocacia animalista.

    Bibliografia: documentários “Professor Polvo”(2020);  “Seaspiracy”(2021).

     15 de fevereiro 

    18:30-19:30 – Leticia Albuquerque (UFSC)

    Proteção da biodiversidade e as contribuições do Acordo Kunming-Montreal

    Proteção da Biodiversidade no Direito Internacional. Biodiversidade e Direitos Animais. Resultados da COP15.

    Bibliografia:

    Convenção sobre Diversidade Biológica. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1998/anexos/and2519-98.pdf

    Marco mundial Kunming-Montreal de la diversidad biológica. Disponível em:

    https://www.cbd.int/doc/c/2c37/244c/133052cdb1ff4d5556ffac94/cop-15-l-25-es.pdf

     19:40 – 20:40 – Isabele Bruna Barbieri (UFSC)

    O modelo agroindustrial de uso intensivo de pesticidas: os polinizadores e o extermínio da biodiversidade

     A contextualização do atual modelo de produção de commodities, com o uso intensivo da tecnologia e dos pesticidas e sua relação com o uso de pesticidas altamente perigosos nos países latino-americanos. A relação entre o uso dos pesticidas e o impacto na biodiversidade. Análise de casos de envenenamento da biodiversidade, especialmente dos polinizadores.

    Bibliografia:

     BARBIERI, Isabele Bruna. O uso legal no Brasil dos agrotóxicos banidos e a Justiça Ecológica: as normas jurídicas como condicionante do processo de transição do banimento dos agrotóxicos altamente perigosos proibidos em seus países de origem por meio de instrumentos jurídicos internacionais de proteção. 2021. 351 p. Tese (doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Florianópolis, 2021

     SPECK, R.; BARBIERI, I. B.; ADRIANO, M. Z.A contaminação agroquímica no Brasil vista como crime de ecocídio. Por uma abordagem ecocêntrica na regulação de agrotóxicos. DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE. , v.57, p.229 – 244, 2021. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/80530/0

     HESS, Sonia Corina; NODARI, Rubens Onofre; LOPES-FERREIRA, Monica. Agrotóxicos: críticas à regulação que permite o envenenamento do país. In: Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, vol. 57, edição especial, p. 106-134, jun. 2021. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/76169#:~:text=Soja%2C%20milho%2C%20algod%C3%

     20:40 – 21:10 – Gabriela Carvalho (UFSC)

    Proteção jurídica dos animais: História e perspectivas 

    Compreender os principais marcos legais da proteção jurídica dos animais.

    Bibliografia:

    Carvalho, Gabriela Franziska Schoch Santos.The constitutional protection for animals in Brazil and in Switzerland: cruelty, well-being and dignity.Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2018. (disponível on-line)

     16 de fevereiro 

    12:00 – 13:00 – Conferência “Developing Animal Theology: A Brazilian Journey”com a profa. Dra. Clair Linzey (Oxford Centre for Animal Ethics)

    Dra. Clair Linzey é a vice-diretora do Oxford Centre for Animal Ethics. Professora de teologia animal na Graduate Theological Foundation. Doutora em teologia pela Universidade de St Andrews e coeditora do Journal of Animal Ethics e coeditora da Palgrave Macmillan Animal Ethics Series. Autora de Developing Animal Theology publicado pela Routledge, e seis outros volumes coeditados com Andrew Linzey sobre ética animal e teologia animal.

    18:30- 19:30 – Luiza Werner (UFSC)

    Ecofeminismo Animalista

    Compreendendo a atual crise ambiental global como o resultado de ideologias que se reforçam mutuamente dentro do capitalismo – como sexismo, especismo e naturismo. A partir de uma perspectiva ecofeminista animalista teórica e prática.

    Bibliografia:

    ADAMS, Carol J. A Política Sexual da Carne: Uma Teoria Feminista-Vegetariana. 2. ed. São Paulo: Alaúde Editorial, 2018.

    GRAZIUSO, Bruna Kern; WERNER, Luiza Costa de Medeiros. “Non Va Tutto Bene”: o que (não) aprendemos com a pandemia. 2021. Disponível em: https://emporiododireito.com.br/leitura/non-va-tutto-bene-o-que-nao-aprendemos-com-a-pandemia. Acesso em 31 de janeiro de 2023.

    ROSENDO, Daniela; OLIVEIRA, Fabio A. G.; CARVALHO, Príscila; KUHNEN, Tânia A. Ecofeminismos: fundamentos teóricos e práxis interseccionais (Org.). Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2019.

     19:40-20:40 – encerramento com a Profa. Dra. Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros (Instituto Piracema): Observatório de Jurisprudência Animal 

     Informações completas aqui