Curso de Verão em Direitos Animais: inscrições encerradas
Nossos agradecimento aos interessados no Curso de Verão, edição 2021! As vagas foram totalmente preenchidas e portanto encerramos as inscrições antecipadamente.
Nossos agradecimento aos interessados no Curso de Verão, edição 2021! As vagas foram totalmente preenchidas e portanto encerramos as inscrições antecipadamente.
O Curso de Verão sobre direitos animais do Observatório de Justiça Ecológica está com as inscrições abertas até 5 de fevereiro, pelo sistema da UFSC. Gratuito, aberto à comunidade e com certificado de participação, o curso será realizado entre 8 e 11 de fevereiro de forma telepresencial.
O curso visa oferecer uma base ético-jurídica para se pensar a relação seres humanos-animais-ecossistemas. O debate ético sobre o status moral dos animais não é algo recente. Desde os anos 1970, com a obra “Libertação Animal” de Peter Singer, vê-se emergir e ganhar corpo um verdadeiro movimento pelos Direitos Animais no mundo, em que se busca não apenas a maior consideração moral dos animais não humanos, mas também prima-se por uma justiça interespécies. Nesse ponto, o curso visa trabalhar base sólida de referências bibliográficas, contextualizando a temática com o atual problema da pandemia de Covid-19 que assola atualmente o planeta.
O curso é organizado pelo Observatório de Justiça Ecológica (OJE/UFSC) em parceria com a ACAPRA, PUCRS e Projeto de Direitos Animais do IPA/METODISTA, e busca ao aperfeiçoamento dos profissionais da área jurídica, bem como profissionais/voluntários atuantes em organizações de proteção animal. Os docentes do curso são professores e pesquisadores atuantes na área, cujas aulas expositivas/dialogadas pretendem estimular nos participantes o desenvolvimento de habilidades na área jurídica, por meio de estudo de casos práticos analisados à luz da doutrina e jurisprudência. Ao final do curso, será realizada uma avaliação acerca dos conteúdos aprendidos e apreendidos pelos alunos.
O programa das aulas e demais informações estão disponíveis aqui.
Fonte: AGECOM
O curso é proposto pelo Observatório de Justiça Ecológica (OJE/UFSC) e visa ao aperfeiçoamento dos profissionais da área jurídica, bem como profissionais/voluntários atuantes em organizações de proteção animal. Os docentes do curso são professores e pesquisadores atuantes na área, cujas aulas expositivas/dialogadas pretendem estimular nos participantes o desenvolvimento de habilidades na área jurídica, por meio de estudo de casos práticos analisados à luz da doutrina e jurisprudência. Ao final do curso, será realizada uma avaliação acerca dos conteúdos aprendidos e apreendidos pelos alunos. Esta edição de 02/2021 será a terceira, porquanto edições anteriores ocorreram em 02/2020 e 02/2019. Considerando a atual pandemia de Covid-19, a edição de 2021 será totalmente telepresencial, por meio das plataformas online disponíveis.
O curso é gratuito, aberto à comunidade e será fornecido certificado de participação.
As inscrições serão abertas em 1° de fevereiro, pelo sistema da UFSC. Mais informações em breve!
Período do curso: 08/02/2021 a 11/02/2021
O evento da continuidade ao ciclo de seminários da Clínica de Justiça Ecológica, projeto de extensão do grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, formado por docentes e discentes dos cursos de graduação e pós-graduação da UFSC, voltado à capacitação de alunos na prática jurídica e à produção e difusão de conhecimentos científicos nas áreas de saúde e agrotóxicos, participação democrática, biodiversidade e áreas protegidas e direitos animais. O primeiro seminário, realizado em 2019, teve como tema “Direito Ambiental, Agrotóxicos e a Ecologização do Direito”.
Em razão da suspensão das atividades presenciais da UFSC devido aos efeitos da pandemia da doença COVI-19, causada pelo novo Coronavírus, o seminário será realizado on-line pela plataforma Google Meet.
Programação:
15/07, 17h-18h
The system of Protected Wilderness Areas of Costa Rica:
the example of Hacienda Ario in Nicoya Peninsula
Dr. Jonathan Elizondo Orozco
16/07, 10h12h
Elos entre Proteção Ambiental e Terras Indígenas
Dra. Isabela Cristina Lunelli
Demarcação de Terras Indígenas: entre a visão privatista do Estado e o ambientalismo conservador
Dra. Adriana Biller
17/07, 10h-12h
Pagamento por serviços ambientais: entre a proteção e a mercantilização dos serviços ecossistêmicos
Dra. Melissa Ely Melo
Obstáculos Jurídicos ao controle social na problemática ambiental
Me. Roger Fabre
As inscrições poderão ser realizadas pelo sistema da UFSC no seguinte endereço: II SEMINÁRIO CLINICA DE JUSTIÇA ECOLÓGICA
O OBSERVATÓRIO DE JUSTIÇA ECOLÓGICA comunica a suspensão do edital de seleção para estagio voluntário junto ao projeto de extensão da Clinica de Justiça Ecológica, em razão da PORTARIA NORMATIVA N°354/2020.
A Portaria suspendeu por 30 dias as atividades de ensino em todas as unidades da UFSC, devido aos efeitos da pandemia da doença Covid-19, causada pelo novo Coronavírus.
Em breve, divulgaremos mais informações.
Seleção de Estágio Voluntário para o Projeto de Extensão da
Clínica de Justiça Ecológica
A Presidente da Comissão da Seleção, Professora Doutora Letícia Albuquerque, em conjunto com a Professora Doutora Marília Denardin Budó, Coordenadora do Projeto, no uso de suas atribuições, tornam pública a abertura das inscrições com o objetivo de classificar estudantes que irão desenvolver atividades de estágio voluntário junto ao Projeto Clínica de Justiça Ecológica, do Grupo de Pesquisa OJE/UFSC.
1. DO OBJETO DA SELEÇÃO
1.1. O presente processo seletivo tem como escopo formar lista classificatória para o preenchimento de duas (02) vagas de estágio voluntário;
1.2. O projeto de extensão encontra-se disponível no website: https://justicaecologica.ufsc.br/clinica-de-justica-ecologica/
2. DAS ATIVIDADES
2.1. O(A) estagiário de extensão exercerá suas funções em 20 (vinte) horas semanais durante o período do estágio;
2.2. A vigência do estágio é de 30 de março de 2020 a 28 de fevereiro de 2021, prorrogável por igual período;
2.3. A atividade de estágio é voluntária, não sujeita à remuneração;
2.4. Será emitido certificado de extensão, válido como horas de atividades complementares.
3. DOS PRÉ-REQUISITOS PARA O PROCESSO SELETIVO E CLASSIFICAÇÃO
O(A) estudante candidato(a) ao estágio de extensão deverá:
3.1. Estar regularmente matriculado em curso de graduação em Direito da UFSC;
3.2. Não ter colação de grau prevista para o período de vigência do estágio;
3.3. Possuir índice de aproveitamento acumulado (IAA) igual ou superior a 6,0;
3.5. Dispor de 20 horas semanais para dedicação ao projeto;
3.6. Não ter relação de parentesco direto com o coordenador do projeto de extensão, o que inclui cônjuge, companheiro, parente em linha neta, colateral ou por afinidade até 3º grau;
4. DAS INSCRIÇÕES
4.1. As inscrições deverão ser realizadas no período de 12/03/2020 a 24/03/2020, às 13 horas, pelo e-mail oje.ufsc@gmail.com, anexando os seguintes documentos:
I – Histórico escolar atualizado;
II – Espelho de matrícula do candidato, com os horários das disciplinas em curso;
III – Currículo extraído da Plataforma Lattes/CNPq (http://lattes.cnpq.br/).
4.2. A lista com as inscrições deferidas com o horário da seleção será publicada no website: https://justicaecologica.ufsc.br/ e os candidatos serão informados via e-mail.
5. DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
5.1. Compete ao(à) estagiário(a):
5.1.1. Executar o plano de trabalho de estagiário(a), com carga horária de 20 horas semanais, sob a orientação do(a) coordenador(a) do Projeto;
5.1.2. Fazer referência à sua condição de estagiário(a) de extensão da UFSC, quando for o caso, nas publicações e trabalhos apresentados;
5.2. Compete a(o) orientador(a):
5.2.1. Orientar o(a) estagiário(a) de extensão, nas distintas fases do trabalho de extensão;
5.2.2. Aconselhar e acompanhar o(a) estagiário(a) de extensão na elaboração do relatório final;
5.2.3. Estar em atividade presencial na UFSC no período de vigência do estágio solicitada.
6. DA SELEÇÃO E DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
6.1 A seleção será realizada por banca coordenada pelas professoras responsáveis, na sala 316 do CCJ/UFSC, no dia 25/03/2020, no turno da tarde, entre as 14 e as 18 horas.
6.2. A seleção dar-se-á mediante avaliação oral, que será realizada para aferir:
a) os conhecimentos gerais do(a) candidato(a) sobre a temática do projeto de extensão;
b) as potencialidades do(a) candidato(a) para o desenvolvimento das atividades de extensão;
c) a história acadêmica do(a) candidato(a), comprovada mediante currículo e sua disponibilidade de tempo para a dedicação às atividades de extensão.
§ 1º As entrevistas dar-se-ão em ordem alfabética, seguindo lista geral de inscrições deferidas;
§ 2º A entrevista será pública, vedada a audiência dos demais candidatos participantes do processo seletivo;
6.3. O resultado da seleção será divulgado no dia 26/03/2020, no website: https://justicaecologica.ufsc.br/ e será enviada aos e-mails dos(as) estudantes inscritos(as).
7. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 O estágio de extensão não gera vínculo empregatício com a Universidade, podendo o(a) estagiário(a) de extensão pedir desligamento do projeto a qualquer tempo, mediante justificativa.
7.2. Quaisquer pedidos de reconsideração podem ser feitos diretamente às professoras responsáveis pelo processo seletivo em até 24 horas do ato a ser impugnado.
Florianópolis, 11 de março de 2020.
Prof.ª Marília Denardin Budó Presidenta da Comissão |
Prof.ª Letícia Albuquerque Presidenta da Comissão |
Marcelo Pretto Mosmann Membro da Comissão |
Rafael Speck de Souza Membro da Comissão |
CRONOGRAMA:
12/03/2020 até às 13 horas do dia 24/03/2020 – Período de inscrições.
25/03/2020 – Seleção dos(as) candidatos(as) na sala 316 do CCJ/UFSC, no turno da tarde.
26/03/2020 – divulgação dos resultados no endereço eletrônico: https://justicaecologica.ufsc.br/ e por e-mails aos(às) estudantes inscritos(as).
DIA 17 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Letícia Albuquerque, Professora do Centro de Ciências Jurídicas UFSC O Político e a Causa Animal – A condição animal vem ganhando espaço no ambiente politico não apenas com o surgimento de partidos animalistas, mas também com a incorporação do tema na agenda politica de maneira geral. Nas eleições europeias de 2019, o Partido Animalista destacou-se com o n° de votos recebidos e, em muitos países, como o Brasil, candidatos a cargos no legislativo e executivo, adotam a bandeira da defesa dos animais. No entanto, o espectro político é bastante diverso entre aqueles que adotam a causa animal, bem como as ações defendidas. O objetivo do presente modulo é abordar a politização da causa animal e mostrar em que medida a atuação politica modifica (ou não) a condição animal. 14h20 – 17h CINE DEBATE Debatedoras: Isabela Bruna Barbieri, Doutoranda em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC Camila Damasceno, Doutoranda em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC |
DIA 18 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Gabrielle Fagundez, Doutoranda em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC Transgenia Animal: Aspectos Éticos e Legais – Apesar da manipulação genética de animais aparentar ser uma grande inovação, a realidade é que desde a década de 80 são produzidos camundongos transgênicos em laboratórios nos Estados Unidos. Em âmbito nacional, em 2010, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança deferiu a liberação planejada de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados, no município de Juazeiro, na Bahia. No mesmo ano, o Laboratório Nacional de Biociências foi pioneiro em produzir camundongos em larga escala, bem como peixes e galinhas transgênicos, suprindo a demanda de animais transgênicos para laboratórios públicos e privados espalhados por todo o país. Em 2019, nove anos após insetos geneticamente modificados serem liberados em ambientes habitados por seres humanos e um sistema de “delivery” de animais transgênicos ser instalado no país, a temática de animais transgênicos ainda causa estranheza. A despeito do desconhecimento público, há uma regulamentação nacional e internacional seguida pelo Brasil acerca da temática. O objetivo do presente módulo é abordar as limitações jurídicas e éticas na regulamentação nacional e nos tratados internacionais seguidos pelo Brasil a respeito da transgenia animal, tal como em sua aplicação, no que tange à proteção dos direitos dos animais envolvidos e do meio ambiente circundante. 14h20 – 17h: Rafael Speck de Souza, Doutorando em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC Direito Animal à Luz do Pensamento Sistêmico-Complexo – O Direito Animal pode ser compreendido como nova etapa produzida no sistema jurídico, fruto da ecologização do Direito, que se depara com a complexidade da questão animal como um problema social relevante. Pretende-se apresentar ferramentas epistemológicas para um novo pensar, a partir dos princípios orientadores do pensamento complexo trazidos por Edgar Morin, e dos métodos de integração (inter e transdisciplinar) do conhecimento científico. O objetivo, ao final, consiste em articular uma proteção integrada dos animais frente à atual crise socioambiental – crise esta, que tem como uma de suas expressões a violência inaudita cometida contra os animais e os ecossistemas planetários. 17h-18h: Lançamento do livro “Direito Animal à luz do pensamento sistêmico-complexo”, ed. Lumen Juris, de Rafael Speck de Souza |
DIA 19 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Paula Brügger, Professora do Centro de Ciências Biológicas UFSC Modelos animais: Aspectos éticos, epistemológicos e educacionais – A vivissecção, como abordagem experimental, tem uma longa história que pode ser traçada a partir dos anos 450 AEC. Entretanto, o uso de animais não humanos para obter conhecimento acerca de males que acometem os humanos é uma prática cientificamente falha e eticamente condenável. Este módulo discutirá os seguintes temas, visando uma legislação abolicionista: Modelos animais e Paradigmas de ciência (reducionismo x visão sistêmica); Fundamentos epistemológicos subjacentes à falibilidade dos dados provenientes de animais; Especismo, Ciência e Senciência Animal; Impactos nos planos ético, educacional e científico da hegemonia dos modelos animais; Resultados falsos ou inconclusivos, que ameaçam a saúde humana e de outros seres que integram a Biosfera; Alternativas educacionais e técnicas que substituem os animais. 14h20 – 17h: Maria Alice Silva, Professora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas UFSC Filosofia e Direitos Humanos – O objetivo deste modulo é pensar quais são os conceitos filosóficos que precisam ser reformulados para defender uma perspectiva de direitos que, de fato, muda a situação dos animais não humanos. Faz-se necessário pensar categorias que fundamentam políticas públicas em relação aos animais não humanos, pois, a grande parte das teorias defendem apenas proteções sistêmicas a partir do Direito ou apenas uma perspectiva ética. Com isso, desenvolveremos os problemas das teorias de Francione, Tom regan e Peter Singer e avançaremos a partir de conceitos de Primatt, Ryder, ecofeministas e Nussbaum que permitem pensar as relações sociais que dominam e exploram os corpos de todos os animais permitindo pensar uma transformação estrutural que responsabiliza não apenas os indivíduos mas também o Estado. |
DIA 20 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Fernanda Medeiros, Professora da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/Advogada O STF e os Direitos Animais – A disciplina visa analisar os instrumentos processuais de controle de constitucionalidade no âmbito da proteção animal no cenário do Supremo Tribunal Federal a partir dos principais casos julgados no país. 14h20 – 17h: Marcelo Mosmann, Mestrando em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC /Advogado Humberto Filpi, Mestrando em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC /Advogado Atuação Judicial na Defesa dos Animais A defesa técnica dos animais está ao alcance de todos, por que em nosso país há órgãos públicos competentes para receberem denúncias e apurarem os casos de violação aos direitos animais. Como exemplo, delegacias de polícia, Ministério Público, Secretarias Municipais e Estaduais do Meio Ambiente e órgãos federais. Também é possível atuar de forma mais ativa e independente, ingressando diretamente na Justiça por meio de uma ong de proteção aos animais/meio ambiente representada por um(a) advogado(a). O módulo tem como objetivo apresentar os principais instrumentos jurídicos de defesa animal. |
DIA 21 DE FEVEREIRO |
9:30 – 12h: Allisson Jhonatan Gomes Castro, biólogo, Coordenação de Gestão Ambiental UFSC Áreas de preservação ambiental e gestão da fauna na UFSC 14h avaliação e encerramento |
DIA 17 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Letícia Albuquerque, Professora do Centro de Ciências Jurídicas UFSC O Político e a Causa Animal – A condição animal vem ganhando espaço no ambiente politico não apenas com o surgimento de partidos animalistas, mas também com a incorporação do tema na agenda politica de maneira geral. Nas eleições europeias de 2019, o Partido Animalista destacou-se com o n° de votos recebidos e, em muitos países, como o Brasil, candidatos a cargos no legislativo e executivo, adotam a bandeira da defesa dos animais. No entanto, o espectro político é bastante diverso entre aqueles que adotam a causa animal, bem como as ações defendidas. O objetivo do presente modulo é abordar a politização da causa animal e mostrar em que medida a atuação politica modifica (ou não) a condição animal. 14h20 – 17h: Paula Brügger, Professora do Centro de Ciências Biológicas UFSC Modelos animais: Aspectos éticos, epistemológicos e educacionais – A vivissecção, como abordagem experimental, tem uma longa história que pode ser traçada a partir dos anos 450 AEC. Entretanto, o uso de animais não humanos para obter conhecimento acerca de males que acometem os humanos é uma prática cientificamente falha e eticamente condenável. Este módulo discutirá os seguintes temas, visando uma legislação abolicionista: Modelos animais e Paradigmas de ciência (reducionismo x visão sistêmica); Fundamentos epistemológicos subjacentes à falibilidade dos dados provenientes de animais; Especismo, Ciência e Senciência Animal; Impactos nos planos ético, educacional e científico da hegemonia dos modelos animais; Resultados falsos ou inconclusivos, que ameaçam a saúde humana e de outros seres que integram a Biosfera; Alternativas educacionais e técnicas que substituem os animais. |
DIA 18 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Gabrielle Fagundez, Doutoranda em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC Transgenia Animal: Aspectos Éticos e Legais – Apesar da manipulação genética de animais aparentar ser uma grande inovação, a realidade é que desde a década de 80 são produzidos camundongos transgênicos em laboratórios nos Estados Unidos. Em âmbito nacional, em 2010, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança deferiu a liberação planejada de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados, no município de Juazeiro, na Bahia. No mesmo ano, o Laboratório Nacional de Biociências foi pioneiro em produzir camundongos em larga escala, bem como peixes e galinhas transgênicos, suprindo a demanda de animais transgênicos para laboratórios públicos e privados espalhados por todo o país. Em 2019, nove anos após insetos geneticamente modificados serem liberados em ambientes habitados por seres humanos e um sistema de “delivery” de animais transgênicos ser instalado no país, a temática de animais transgênicos ainda causa estranheza. A despeito do desconhecimento público, há uma regulamentação nacional e internacional seguida pelo Brasil acerca da temática. O objetivo do presente módulo é abordar as limitações jurídicas e éticas na regulamentação nacional e nos tratados internacionais seguidos pelo Brasil a respeito da transgenia animal, tal como em sua aplicação, no que tange à proteção dos direitos dos animais envolvidos e do meio ambiente circundante. 14h20 – 17h: Rafael Speck de Souza, Doutorando em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC Direito Animal à Luz do Pensamento Sistêmico-Complexo – O Direito Animal pode ser compreendido como nova etapa produzida no sistema jurídico, fruto da ecologização do Direito, que se depara com a complexidade da questão animal como um problema social relevante. Pretende-se apresentar ferramentas epistemológicas para um novo pensar, a partir dos princípios orientadores do pensamento complexo trazidos por Edgar Morin, e dos métodos de integração (inter e transdisciplinar) do conhecimento científico. O objetivo, ao final, consiste em articular uma proteção integrada dos animais frente à atual crise socioambiental – crise esta, que tem como uma de suas expressões a violência inaudita cometida contra os animais e os ecossistemas planetários. 17h-18h: Lançamento do livro “Direito Animal à luz do pensamento sistêmico-complexo”, ed. Lumen Juris, de Rafael Speck de Souza |
DIA 19 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: CINE DEBATE Debatedoras: Isabela Bruna Barbieri, Doutoranda em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC Camila Damasceno, Doutoranda em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC 14h20 – 17h: Maria Alice Silva, Professora do Centro de Filosofia e Ciências Humanas UFSC Filosofia e Direitos Humanos – O objetivo deste modulo é pensar quais são os conceitos filosóficos que precisam ser reformulados para defender uma perspectiva de direitos que, de fato, muda a situação dos animais não humanos. Faz-se necessário pensar categorias que fundamentam políticas públicas em relação aos animais não humanos, pois, a grande parte das teorias defendem apenas proteções sistêmicas a partir do Direito ou apenas uma perspectiva ética. Com isso, desenvolveremos os problemas das teorias de Francione, Tom regan e Peter Singer e avançaremos a partir de conceitos de Primatt, Ryder, ecofeministas e Nussbaum que permitem pensar as relações sociais que dominam e exploram os corpos de todos os animais permitindo pensar uma transformação estrutural que responsabiliza não apenas os indivíduos mas também o Estado. |
DIA 20 DE FEVEREIRO |
10h – 12h: Fernanda Medeiros, Professora da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/Advogada O STF e os Direitos Animais – A disciplina visa analisar os instrumentos processuais de controle de constitucionalidade no âmbito da proteção animal no cenário do Supremo Tribunal Federal a partir dos principais casos julgados no país. 14h20 – 17h: Marcelo Mosmann, Mestrando em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC /Advogado Humberto Filpi, Mestrando em Direito Programa de Pós-graduação em Direito UFSC /Advogado Atuação Judicial na Defesa dos Animais A defesa técnica dos animais está ao alcance de todos, por que em nosso país há órgãos públicos competentes para receberem denúncias e apurarem os casos de violação aos direitos animais. Como exemplo, delegacias de polícia, Ministério Público, Secretarias Municipais e Estaduais do Meio Ambiente e órgãos federais. Também é possível atuar de forma mais ativa e independente, ingressando diretamente na Justiça por meio de uma ong de proteção aos animais/meio ambiente representada por um(a) advogado(a). O módulo tem como objetivo apresentar os principais instrumentos jurídicos de defesa animal. |
DIA 21 DE FEVEREIRO |
9:30 – 12h: Allisson Jhonatan Gomes Castro, biólogo, Coordenação de Gestão Ambiental UFSC Áreas de preservação ambiental e gestão da fauna na UFSC 14h avaliação e encerramento |