Observatório de Justiça Ecológica
  • 25 de abril: segundo encontro do grupo de estudos

    Publicado em 24/04/2019 às 13:11

    Primeiro semestre de 2019: 9º edição. Sala 205 do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). Dias  28/03, 25/04, 23/05, 13/06 e 04/07, das 12:15 às 14h.

    Conteúdo temático: “Definindo a Justiça Ambiental”

    SCHOLESBERG, David. Defining Environmental Justice: Theories, Movements and Nature. Oxford, 2007.

     

    Data Capitulo Relator
    28/03/19 Apresentação e boas vindas.

     

    Part I. Justice in Theory and Practice

    1. Defining Environmental Justice

    Profª. Letícia
    25/04/19 2. Distribution and Beyond: Conceptions of Justice in

    Contemporary Theory and Practice 11

     

    Leatrice / Thais

     

    23/05/19 Part II. Movement Definitions of Environmental Justice

    3. Defining Environmental Justice in the USA 45

    Marcelo/ Isabelle

     

     

     

    4. Environmental Justice and Global Movements 79  

    Marcelo

     

     

    13/06/19 Part III. Doing Justice to Nature

    5. Justice to Nature 1: Distributive Approaches 103

     

    Thais / Gabrielle

     

     

    6. Justice to Nature 2: Incorporating Recognition, Capabilities, and

    Participation 129

     

     

     

    Roger

     

     

    04/07/19 Part IV. Plurality, Reflexivity, and Engagement

    7. Justice and Plurality 165

     

     

     

     

    Alex

    8. Ecological Reflexivity, Engagement, and Institutions:

    Implementing Environmental and Ecological Justice 187

     

    Marcelo

    Rafael

     


  • 50 anos da pós-graduação

    Publicado em 04/04/2019 às 10:55

    A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio da Pró-reitoria de Pós-graduação (PROPG), celebra nesta segunda-feira, 8 de abril, a partir das 18 horas, no Auditório Garapuvu do Centro de Cultura e Eventos Luiz Carlos Cancellier de Olivo, os 50 anos de implantação da sua pós-graduação. Atualmente a UFSC conta com 87 programas em nível de Mestrado e Doutorado, incluindo aqueles que são ofertados em Rede. Confira mais informações no site http://propg.ufsc.br/cap/programas-de-pos-graduacao/.

    Programação

    18h – Atividade Cultural (Madrigal);

    18h30 às 19h15
    – Composição da Mesa;
    – Apresentação do evento pela Pró-Reitora Cristiane Derani;
    – Palavra concedida ao Professor Raul Valentim, como representante da primeira turma do primeiro curso de Pós-graduação da UFSC.

    19h15 – Conferência magna com o presidente da CAPES, Anderson Correa;

    20h – Encerramento pelo o reitor da UFSC, Ubaldo Cesar Balthazar;

    20h15 – Atividade cultural de finalização (Vozes da Ilha).

    Fonte: noticias da UFSC


  • OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS 2019

    Publicado em 01/04/2019 às 9:18

    O Observatório de Justiça Ecológica, grupo de pesquisa cadastrado no CNPq e vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito (PPGD), convida para a edição 2019 do projeto OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS.

    No mês de abril serão realizadas duas oficinas, abertas à comunidade e sem necessidade de inscrição prévia. As oficinas acontecem no auditório do Centro de Ciências Jurídicas.

    POLITICA EXTERNA E DIREITO INTERNACIONAL

    DATA: 4 de abril, quinta-feira

    Ministrante: prof. Dr. Christian Guy Caubet 

    É graduado em Direito pela Faculté de Droit et des Sciences Economiques de Toulouse I (1972), Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (1978) e Doutor pela Université des Sciences Sociales de Toulouse I (1983). Prof.Titular aposentado do Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, é Prof. Convidado no GEDAP-UFRGS e Consultor convidado do GITPA – Groupe International de Travail pour les Peuples Autochtones, que é membro institucional d? IWGIA (International Work Group for Indigenous Affairs). Contato: ch.caubet@gmail.com

    DESLOCAMENTOS FORÇADOS E OS DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES

    O refugiado é o grau zero da humanidade” (DOUZINAS, 2009, p. 155). Se a máxima de Costas Douzinas define a condição humana em meio à crise migratória internacional, ser mulher e refugiada, então, é padecer em graus negativos de humanidade. Conforme Avaliação de Campo realizada pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados, em parceria com outras organizações internacionais, o gênero feminino representa o grupo mais vulnerável dentre os deslocamentos forçados, corroborando a necessidade de especial atenção às vias de proteção às mulheres deslocadas. Destarte, o objetivo da oficina é analisar a proteção prevista pela lei brasileira nesse sentido e sua eficácia ante as necessidades específicas das mulheres deslocadas.

    DATA: 9 de abril, terça-feira

    Ministrante: Thais Silveira Pertille 

    Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, na área de Direito e Relações Internacionais, bolsista Capes. Especialista em Filosofia e Direitos Humanos (PUCPR) e graduada em Direito (UFSC). Membro do Observatório de Justiça Ecológica (UFSC) – Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq. Pesquisa na área de Direitos Humanos, especialmente acerca de deslocamentos forçados e direitos humanos das mulheres .


  • GRUPO DE ESTUDOS 2019.1

    Publicado em 26/03/2019 às 14:52

    O Observatório de Justiça Ecológica (OJE), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC, inicia a 9ª edição do ciclo de leitura e debate na quinta-feira, dia 28 de março. Os encontros são abertos à comunidade e, para participar, não é necessário inscrição prévia. Neste semestre, o grupo debaterá o livro “Definindo a Justiça Ambiental”, de David Scholesberg. Os encontros serão realizados mensalmente às quintas-feiras, na sala 205 do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), das 12h15min às 14h.

     O livro “Definindo a Justiça Ambiental” explora o que, exatamente, significa “justiça” nas definições de justiça ambiental e ecológica. O autor examina como o termo é usado em movimentos de justiça ambiental e em teorias de justiça ambiental e ecológica. O argumento central é que uma teoria e prática da justiça ambiental necessariamente inclui concepções distributivas de justiça, mas também deve abarcar noções de justiça baseadas em reconhecimento, capacidades e participação. O objetivo é o desenvolvimento de uma noção ampla, multifacetada e integrada de justiça que possa ser aplicada a em relação aos riscos ambientais nas populações humanas e às relações entre as comunidades humanas e a natureza não humana

  • Grupo de Estudos 2019

    Publicado em 10/03/2019 às 16:07

    Observatório de Justiça Ecológica

    Grupo de Estudos

     

    O grupo de estudos do Observatório de Justiça Ecológica (OJE) da Universidade Federal de Santa Catarina divulga o cronograma de suas atividades para o primeiro semestre de 2019, sua 9º edição.

    As reuniões  são mensais, na sala 205 do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), das 12:15 às 14h, conforme o calendário que segue: 28/03; 25/04; 23/05; 13/06; 04/07.

    Conteúdo temático: “Definindo a Justiça Ambiental”

    SCHOLESBERG, David. Defining Environmental Justice: Theories, Movements and Nature. Oxford, 2007.

    O grupo é aberto à comunidade e será fornecido certificado de horas complementares aos participantes.

     


  • Mesa de Debates: Direitos e Lutas Indígenas

    Publicado em 18/02/2019 às 19:24

    O Observatório de Justiça Ecológica (OJE) , vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSC, irá promover série de atividades entre os dias 27 e 28 de fevereiro no Centro de Ciências Jurídicas. Uma delas se refere a uma mesa de debates sobre direitos e lutas indígenas, e irá ocorrer às 10h, do dia 28 de fevereiro, na sala 301 do Centro de Ciências Jurídicas.

    A mesa busca promover um diálogo entre a academia e lideranças dos três povos indígenas da região sul  (Kaigang, Laklãnõ/Xokleng e Guarani) sobre a conjuntura vivenciada no país no último período, a fim de apresentar  aos estudantes uma visão crítica sobre o processo de  desconstitucionalização e de negação dos direitos indígenas. Serão apresentadas as principais demandas, reivindicações e lutas dos povos indígenas, no escopo de visibilizar a perspectiva  dos povos originários sobre os Direitos e os importantes aportes nacionais e internacionais que tem sido produzidos  no campo jurídico nas últimas décadas.

    O OJE também promove duas defesas de tese: “Estado intercultural de direito: contribuições da antropologia jurídica latinoamericana para o direito à autonomia indígena”, de Isabella Cristina Lunelli (no dia 27 de fevereiro, às 15h, na sala 305 do Centro de Ciências Jurídicas), e “Os descaminhos do constitucionalismo latinoamericano: o caso equatoriano desde a plurinacionalidade e a libertação”, de  Efendy Emiliano Maldonado Bravo (no dia 28 de fevereiro, às 14h, na sala 305 do Centro de Ciências Jurídicas).

    Fonte: noticias da UFSC


  • Curso de Verão: inscrições esgotadas!

    Publicado em 14/02/2019 às 12:01

    A equipe do OJE agradece aos interessados em participar do nosso curso de verão em Direitos Animais. Informamos que em razão da limitação do espaço fisico as inscrições estão encerradas.

    O curso acontece entre os dias 25 e 28 de fevereiro, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas, na UFSC.

    O programa pode ser consultado aqui.

    Pedimos aos participantes inscritos a doação de 1kg de ração (para cães ou gatos) que serão encaminhados a ACAPRA (Associação Catarinense de Proteção aos Animais).


  • Nota de pesar pelo falecimento do professor Lédio Rosa de Andrade

    Publicado em 30/01/2019 às 13:50

    É com pesar que o Observatório de Justiça Ecológica – OJE/UFSC recebeu, no dia 29/01, a informação do falecimento do professor Lédio Rosa de Andrade, aos 60 anos. Consternamo-nos e nos solidarizamos com os familiares e amigos e com toda a comunidade acadêmica.

    Lédio foi professor da Universidade Federal de Santa Catarina, onde formou-se. Além do exercício do magistério, dedicou sua vida à magistratura, inicialmente como juiz e depois como desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, até se aposentar em março de 2018.

    Intelectual prolífero e autor de várias obras, Lédio era Doutor em Filosofia Jurídica, Moral e Política, pós-Doutor em Direito pela Universidade de Barcelona. Especialista em Teoria e Análise Econômica. Graduado em Direito e em Psicologia.

    Ao longo de toda a sua vida, Lédio destacou-se como um árduo defensor da democracia e da justiça social. Ele também foi um crítico da Justiça e dizia que o aparato judiciário acabava servindo para manter a estrutura de poder e não para fazer a justiça social.


  • Curso de Verão em Direitos Animais

    Publicado em 09/01/2019 às 14:35

    O curso é proposto pelo Observatório de Justiça Ecológica e visa dar oportunidade de aperfeiçoamento à profissionais da área jurídica, bem como aos profissionais/voluntários atuantes em organizações de proteção  animal. Para tanto, o curso será ministrado por professores e pesquisadores atuantes na área, através de aulas expositivas e dialogadas. Durante o curso os participantes serão estimulados a desenvolverem habilidades na área jurídica através da análise de casos e doutrina sobre o tema. Ao final será realizada uma avaliação.

    Inscrições:  as inscrições podem ser realizadas pelo e-mail oje.ufsc@gmail.com, colocar no assunto – curso de verão – e enviar nome completo e CPF.  

    Período:

    25/02/2019 à 28/02/2019

    Local:

    Auditório do Centro de Ciências Jurídicas

    Ministrantes: 

    Leticia Albuquerque (coordenação)

    Professora do Centro de Ciências Jurídicas/UFSC

    Doutora em Direito pelo Programa de pós-graduação em Direito da UFSC

    Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros

    Professora da Universidade La Salle e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Doutora em Direito pelo Programa de pós-graduação em Direito da UFSC

    Gabriela Franziska Schoch Santos Carvalho

    Mestre em Direito pelo Programa de pós-graduação em Direito da UFSC

    Pesquisadora do OJE

    Maria Alice da Silva

    Doutora em Filosofia pelo Programa de pós-graduação em Filosofia da UFSC

    Pesquisadora do OJE

    Marcelo Pertille 

    Professor do curso de Direito da Univali/SC

    Doutorando e Mestre em Ciências Criminais pela PUCRS

    Paula Brügger

    Professora do Centro de Ciências Biológicas da UFSC

    Doutora pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC

    Rafael Speck de Souza

    Mestre em Direito pelo Programa de pós-graduação em Direito da UFSC

    Pesquisador do OJE

    Programa (sujeito a alterações): 

    25 de fevereiro (segunda-feira)

    10h-10h30 – apresentação do curso

    10h30-10h45 – intervalo

    10h45 – 12h –  A proteção animal no Direito Internacional

    A disciplina permitirá estabelecer uma visão geral dos textos e outras ferramentas internacionais envolvidas na proteção dos animais sob o direito internacional tanto no nível regional (Conselho da Europa, União Européia, etc) e universal, como na perspectiva de direito comparado. Considerando que a  proteção animal é apreendida de modo plural pelo Direito Internacional, serão enfocados problemas específicos de cada ramo como por exemplo, proteção de espécies ameaçadas, proteção dos animais de abate, proteção de animais de laboratório, touradas, entre outras questões.

    14h-17h – Fundamentação filosófica dos direitos humanos e não humanos

    O que são direitos, como eles surgem numa perspectiva moral e qual sua relação com o sistema jurídico e político aplicado. Tais objetivos serão pensados para justificar direitos dos animais sencientes. Serão analisados os conceitos filosóficos e feita uma construção argumentativa a partir do positivismo jurídico (inicialmente) até diversos autores contemporâneos.

    26 de fevereiro (terça-feira)

    10h12h – A proteção animal e o controle de constitucionalidade

    A disciplina visa analisar os instrumentos processuais de controle de constitucionalidade no âmbito da proteção animal no cenário do Supremo Tribunal Federal a partir dos principais casos julgados no país.

    14h17h – Direitos Animais à luz do enfoque Sistêmico-Complexo

    A disciplina visa abordar como se deu a “ecologização” do Direito, a partir do estudo do enfoque clássico da Ecologia e sua evolução até chegar às Ciências Sociais do Ambiente e a denominada Ecologia Sistêmica. Nesse pensar, o Direito Animal pode ser compreendido como nova etapa produzida no sistema jurídico, tributária da Ecologia sistêmica, que se depara com a complexidade da questão animal como um problema social relevante. Pretende-se apresentar ferramentas epistemológicas para um novo pensar, a partir dos princípios orientadores do pensamento complexo trazidos por Edgar Morin, e dos métodos de integração (inter e transdisciplinar) do conhecimento científico. Além disso, busca-se desenvolver articulações para uma proteção integrada dos animais frente à atual crise socioambiental – crise esta que tem como uma de suas expressões a violência inaudita cometida contra os animais não humanos, aos ecossistemas planetários e aos próprios seres humanos em condições de vulnerabilidade.

    27 de fevereiro (quarta-feira)

    10h12h Direitos animais e sustentabilidade ambiental: um panorama transdisciplinar sobre o apocalipse da pecuária

    Existe hoje um sólido conjunto de evidências acerca da insustentabilidade de uma das mais onipresentes indústrias do planeta: a pecuária. Esse módulo oferece um panorama dos impactos negativos desse setor produtivo, abordando principalmente seus aspectos ambientais e éticos por meio de dados em nível nacional e mundial. O objetivo é propor um novo fundamento ético/epistemológico, baseado no abolicionismo animal, para mostrar como o especismo e a racionalidade instrumental, dominantes em nossa cultura, encontram-se no cerne dos problemas citados e quais são seus principais desdobramentos e consequências. Por fim, afirma-se a importância de uma educação como maneiras privilegiada de transcender esse cenário.

    14h17hProteção penal da natureza e dos animais não humanos: elementos para o debate acerca da legitimidade do poder de punir

    É certo que as revoluções industrial e tecnológica alteraram a forma por meio da qual os Estados compreendiam o meio ambiente natural. O direito penal, tido como um dos mais relevantes meios de repercussão jurídica de fatos sociais, ganhou local de destaque nesse debate. Isso porque as discussões sobre as características normativas dessa tutela fizeram surgir inúmeras questões em relação às estruturas do ramo. O direito penal liberal, tido como conquista dos modelos jurídicos com tradição romano-germânica, entendido como mecanismo de contenção do poder punitivo, foi posto em crise diante da certeza de que seus elementos clássicos não poderiam satisfazer esse novo espaço de criminalização. Sendo assim, pretende-se dialogar sobre a importância político-criminal do meio ambiente natural, fornecendo-se elementos para o debate acerca do equilíbrio entre os anseios de tutela penal e a valorização de uma atuação criminal democrática e permeada por padrões críticos.

    28 de fevereiro (quinta-feira)

    10h12h Cinedebate

    14h 15:30h – Direito Comparado

    16h17h – avaliação

     


  • ADIN discute a recategorização do Parque da Serra do Tabuleiro

    Publicado em 21/11/2018 às 10:40

    O grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito da UFSC, cadastrado no CNPq, entregou à Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, em reunião realizada no dia 19 de novembro, na sede do Ministério Público Federal de Santa Catarina, as peças do amicus curiae elaborado pelos integrantes do grupo, em nome das ONGs que irão compor a ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) 5.385 sobre a recategorização do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. A procuradora Raquel Dodge realizou um sobrevoo da área do Parque e constatou a importância da preservação da área para a região, principalmente no que tange aos recursos hídricos.

    O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior unidade de conservação de proteção integral do Estado.  Foi criada em 1975, com base nos estudos dos botânicos Pe. Raulino Reitz e Roberto Miguel Klein, com o objetivo de proteger a rica biodiversidade da região e os mananciais hídricos que abastecem as cidades da Grande Florianópolis e do Sul do Estado.

    Em 2009, através da Lei 14.661/2009, de SC, os limites do Parque foram redefinidos. Com a lei, a área do parque foi reduzida de 87.405 para 84.130 hectares, com áreas de proteção ambiental (APAs) totalizando 7.615 hectares. A proteção oferecida pelas APAs é mais branda, pois admite ocupação humana, compõe-se de terras públicas e particulares, permite a exploração de determinada atividade, entre outros. Já há informações, inclusive, da realização de loteamentos irregulares, exploração de atividades de mineração, rizicultura e instalação de zona industrial. Assim, em 2015, atendendo a representação do MPF de SC e do MP do estado, o Procurador Geral da Republica, à época, Rodrigo Janot, propôs uma ação direta de inconstitucionalidade, questionando a recategorização do Parque.

    A ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) 5.385, apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), questiona artigos (4º, caput e II, e 12 a 15) da Lei 14.661/2009, de SC, que reavaliou e definiu os limites do Parque, resultando em um mosaico de unidades de conservação. A ação destaca que o retalhamento da unidade de preservação integral para a criação de APAs, além de violar a Constituição Federal, não respeitou a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, que exige prévia consulta pública.

    A ADIN já encontra-se com o Ministro do STF, Marco Aurélio, que ira relatar o processo. Os alunos do PPGG/UFSC, integrantes do Observatório de Justiça Ecológica (OJE), Isabelle Bruna Barbieri, Marcelo Mossman e Rafael Speck estão acompanhando as ONGS que fazem a defesa do Parque na ADIN, através do instrumento do amicus curiae. O OJE é coordenado pelas professoras Paula Brügger (Centro de Ciências Biológicas) e Leticia Albuquerque (Centro de Ciências Jurídicas).