Observatório de Justiça Ecológica
  • ADIN discute a recategorização do Parque da Serra do Tabuleiro

    Publicado em 21/11/2018 às 10:40

    O grupo de pesquisa Observatório de Justiça Ecológica, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Direito da UFSC, cadastrado no CNPq, entregou à Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, em reunião realizada no dia 19 de novembro, na sede do Ministério Público Federal de Santa Catarina, as peças do amicus curiae elaborado pelos integrantes do grupo, em nome das ONGs que irão compor a ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) 5.385 sobre a recategorização do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. A procuradora Raquel Dodge realizou um sobrevoo da área do Parque e constatou a importância da preservação da área para a região, principalmente no que tange aos recursos hídricos.

    O Parque Estadual da Serra do Tabuleiro é a maior unidade de conservação de proteção integral do Estado.  Foi criada em 1975, com base nos estudos dos botânicos Pe. Raulino Reitz e Roberto Miguel Klein, com o objetivo de proteger a rica biodiversidade da região e os mananciais hídricos que abastecem as cidades da Grande Florianópolis e do Sul do Estado.

    Em 2009, através da Lei 14.661/2009, de SC, os limites do Parque foram redefinidos. Com a lei, a área do parque foi reduzida de 87.405 para 84.130 hectares, com áreas de proteção ambiental (APAs) totalizando 7.615 hectares. A proteção oferecida pelas APAs é mais branda, pois admite ocupação humana, compõe-se de terras públicas e particulares, permite a exploração de determinada atividade, entre outros. Já há informações, inclusive, da realização de loteamentos irregulares, exploração de atividades de mineração, rizicultura e instalação de zona industrial. Assim, em 2015, atendendo a representação do MPF de SC e do MP do estado, o Procurador Geral da Republica, à época, Rodrigo Janot, propôs uma ação direta de inconstitucionalidade, questionando a recategorização do Parque.

    A ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) 5.385, apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), questiona artigos (4º, caput e II, e 12 a 15) da Lei 14.661/2009, de SC, que reavaliou e definiu os limites do Parque, resultando em um mosaico de unidades de conservação. A ação destaca que o retalhamento da unidade de preservação integral para a criação de APAs, além de violar a Constituição Federal, não respeitou a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, que exige prévia consulta pública.

    A ADIN já encontra-se com o Ministro do STF, Marco Aurélio, que ira relatar o processo. Os alunos do PPGG/UFSC, integrantes do Observatório de Justiça Ecológica (OJE), Isabelle Bruna Barbieri, Marcelo Mossman e Rafael Speck estão acompanhando as ONGS que fazem a defesa do Parque na ADIN, através do instrumento do amicus curiae. O OJE é coordenado pelas professoras Paula Brügger (Centro de Ciências Biológicas) e Leticia Albuquerque (Centro de Ciências Jurídicas).


  • Pesquisadoras do OJE participam de evento na Universidade de Strasbourg, na França

    Publicado em 10/10/2018 às 20:12

    A professora Leticia Albuquerque, coordenadora do OJE, e a doutoranda Paula Galbiatti representaram a UFSC no colóquio internacional “Circulations et renouvellement des savoirs sur la nature et l’environnement en France et en Allemagne”, realizado entre os dias 4 e 5 de outubro, no Colégio Doutoral da Universidade de Strasbourg (UNISTRA), França.

    O colóquio teve como objetivo propor uma reflexão comparativa sobre a construção dos saberes em relação a natureza e o meio ambiente, na França e na Alemanha, com a finalidade de investigar o surgimento e o sucesso do campo das Humanidades Ambientais.

    A participação das pesquisadoras da UFSC se deu em razão da professora Leticia Albuquerque ter finalizado recentemente estagio de pós-doutorado na Universidade de Strasbourg (bolsista CAPES) e a doutoranda Paula Galbiatti cursar o doutorado em co-tutela com a Universidade de Bremen, na Alemanha (bolsista DAAD).  Assim, as pesquisadoras apresentaram o trabalho entitulado “L’Environnement et le droit: quels enjeux pour les animaux? Une comparaison France/Allemagne”.

    O evento contou com a presença de pesquisadores da França,  Alemanha e Austria. As palestras e discussões foram conduzidas em francês, inglês e alemão.

    Na ocasião, a professora Leticia Albuquerque também ministrou aulas no programa de MASTER 2,Droit de l’environnement et des risques, junto à Faculdade de Direito da UNISTRA.

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  • Coordenadora do OJE ministra conferência de abertura de Congresso Internacional em Bogotá

    Publicado em 10/10/2018 às 19:53

    A professora Paula Brügger, do Departamento de Ecologia e Zoologia do Centro de Ciência Biológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (ECZ/CCB/UFSC), ministrará a conferência de abertura do VIII Congresso Internacional sobre Formação de Professores de Ciências. O evento ocorrerá de 10 a 12 de outubro, na Universidad de la Salle, em Bogotá, Colômbia. Com o tema “Para a construção de sociedades sustentáveis”, o objetivo do congresso será debater a formação de professores para a consolidação de sociedades sustentáveis, a partir do reconhecimento de um pluralismo sistêmico que leve à reflexão sobre a articulação entre ciência e cultura nos processos de formação cidadã.

    Na conferência de abertura, com o título “Ciência e sustentabilidade: o papel da educação antiespecista”, Paula apresentará aspectos epistemológicos da ciência ocidental e de como tais aspectos se transformaram em traços culturais dominantes que modelam em grande extensão a nossa relação de insustentabilidade com a natureza. “A partir do tema gerador ‘dieta alimentar’, vou mostrar diversos problemas e propostas de mudança, sendo a educação antiespecista, ou abolicionista animal, o caminho mais promissor na construção de um novo paradigma”, explica a pesquisadora.

    A professora Paula Brügger é coordenadora do Observatório de Justiça Ecológica (OJE/UFSC), que promove um espaço de reflexão e integração com a comunidade, abordando temas como direitos animais, ética, ecologia, feminismo, entre outros debates contemporâneos.

    Fonte: noticias da UFSC


  • 17° SEPEX: Direitos Humanos e a descolonização do universo jurídico é o tema do minicurso do OJE

    Publicado em 01/10/2018 às 11:19

    A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC é um dos maiores eventos de divulgação científica de Santa Catarina.

    Desde 2000 o encontro reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público, montada em frente à Reitoria, no campus da Trindade, em Florianópolis (SC). São aproximadamente 200 estandes com projetos nas áreas de comunicação, cultura, educação, tecnologia, ambiente, trabalho, direitos humanos e saúde. Visitam o pavilhão da SEPEX mais de 50 mil pessoas.

    Durante a SEPEX, vários minicursos são oferecidos à comunidade interna e externa da UFSC. Os interessados em participar deverão acessar a página http://sg.sepex.ufsc.br,  consultar a lista de minicursos disponíveis e fazer sua inscrição.

    Os minicursos são gratuitos e com número limitado de vagas. As inscrições para participar dos minicursos começam dia 08 de outubro e vão até o dia 17 de outubro.

    O OJE participa da 17° SEPEX com o seguinte minicurso:

    Direitos Humanos e a descolonização do universo jurídico: gênero, etnia e justiça interespécies 

    O minicurso objetiva contribuir com a descolonização do universo jurídico, tradicionalmente identificado com o sujeito universal moderno, mas que acaba por ocultar que os direitos humanos surgem como um produto cultural do Ocidente baseado na cultura liberal burguesa, excluindo a visão das mulheres, dos povos indígenas e da proteção e bem-estar animal na sua construção. Considerando a subrepresentação de tais grupos na esfera pública, que gera desigualdades no plano de acesso aos bens necessários à vida digna o minicurso busca informar sobre a construção e o debate acerca desses direitos de forma a potencializar a inclusão e influência dos grupos subalternos na participação democrática.

     

    Ministrantes:

     – Adriana Biller Aparicio

    – Camila Damasceno

    – Isabelle Bruna Barbieri

    – Letícia Albuquerque

    – Paula Brügger

    – Thais Pertille

    Carga horária:4 horas

    Dia:  18 de outubro (quinta-feira)

    Horário: 8h30-12h

    Local: auditório do Centro de Ciências Jurídicas/UFSC

     


  • II CICLO DE DEBATES SOBRE A APA DA BALEIA FRANCA

    Publicado em 01/10/2018 às 11:07

    Florianópolis foi sede entre os dias 10 e 14 de setembro do encontro anual da International Whaling Commission (IWC). Durante o encontro foram discutidos diversos pontos ligados a preservação das baleias, mas sobretudo a possibilidade de retomada à caça, reivindicada pelos japoneses. Foi aprovada a Declaração de Florianópolis, que tem como objetivo reforçar a moratória da caça e equilibrar o orçamento da CIB para direcionar recursos e tempo de trabalho da caça à baleias para ações não letais, como pesquisa, estudos de sustentabilidade e turismo de observação. Ao final do encontro, o governo brasileiro declarou que as baleias valem mais se forem mantidas vivas para o turismo de observação do que mortas para a caça comercial. Santa Catarina abriga o ultimo berçário de Baleia Franca Austral do Brasil, onde este turismo é mantido suspenso por ongs de proteção aos animais que defendem o direito das baleias franca à maternidade, em seu próprio berçário protegido pela AREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BALEIA FRANCA. 

    O OBSERVATORIO DE JUSTIÇA ECOLOGICA promove o II Ciclo de Debates sobre a APA DA BALEIA FRANCA com o tema “A defesa ética, biológica e jurídica do direito das baleias franca à maternidade”, com a participação da ACAPRA – Associação Catarinense de Proteção aos Animais e da ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais. A defesa ética deste direito será apresentada pela  Dra. PAULA BRÜGGER, professora do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC , a defesa dos aspectos biológicos deste direito pelo biólogo LUIZ AUGUSTO FARNETANNI, estudioso do berçário há vinte anos e a defesa jurídica pela advogada RENATA FORTES. LETICIA ALBUQUERQUE, professora  do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC, abordará o impacto do direito internacional e dos resultados da CIB na defesa deste direito. 

    A atividade é gratuita e aberta à comunidade. Acontece no dia 16 de outubro, às 19h no auditório do Centro de Ciências Jurídicas da UFSC. A ACAPRA está arrecadando doações de 1kg de ração para cães.

     

  • OFICINA DE DIREITOS HUMANOS: “Contribuições do Feminismo Interseccional aos Direitos Humanos”

    Publicado em 01/10/2018 às 11:03

    O Observatório de Justiça Ecológica irá promover a oficina “Contribuições do Feminismo Interseccional aos Direitos Humanos”, no dia 9 de outubro, das 16h20 às 18h, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas. O evento integra o projeto de extensão “Oficinas de Direitos Humanos”. A atividade é gratuita, aberta à comunidade e não necessita inscrição prévia.

    A ministrante será Gabriela M. Kyrillos, doutora em Direito pelo PPGD/UFSC e a oficina tem como objetivo abordar a teoria feminista interseccional e suas contribuições no campo internacional dos Direitos Humanos.

    Resumo

    A oficina terá como propósito abordar a teoria feminista interseccional e suas contribuições no campo internacional dos Direitos Humanos. A interseccionalidade tem suas raízes nos movimentos sociais que possuem como protagonistas as mulheres negras. Em escritos de autoras brasileiras consagradas – dentre elas Lélia Gonzalez (1984) e Sueli Carneiro (1995) – é possível identificar há várias décadas a importância de se considerar outras categorias para além do eixo sexo/gênero quando se trata de abordar as desigualdades sociais e o acesso a direitos no país. Contudo, foi nos Estados Unidos que o conceito da interseccionalidade foi cunhado, pela jurista Kimberlé Crenshaw (1989). Tal qual pode ser identificado a partir das pesquisas de Patricia Hill Colins (2017), Sirma Bilge (COLLINS; BILGE, 2016) e Ana Carastathis (2016), também nos Estados Unidos a interseccionalidade é tributária de lutas travadas no campo dos movimentos sociais. As origens da teoria feminista interseccional são elementos fundamentais para a compreensão do próprio conceito e da sua aplicabilidade no campo jurídico. A partir de uma visão interseccional é possível constatar que as vivências de parte significativa da população são pautadas por experiências que não podem ser adequadamente compreendidas e enfrentadas ao se considerar como categorias excludentes a raça, o gênero e a classe. O ato de nomear exercido por Crenshaw foi de grande relevância e ampliou a visibilidade do conceito, em particular, no que diz respeito aos Direitos Humanos. Dessa forma, é possível afirmar que os debates interseccionais no campo dos Direitos Humanos já se apresenta enquanto um processo em construção, perceptível quando da análise das posturas adotadas por órgãos internacionais – como o Comitê da Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Comitê CEDAW) e o Comitê da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial (CERD). Argumenta-se, portanto, que a teoria da interseccionalidade contribui para a elaboração de melhores estratégias no campo do acesso aos Direitos Humanos. Isso é tributário dos chamamentos que Kimberlé Crenshaw (1991; 2002) e outras teóricas vêm realizando há vários anos, bem como, um reflexo de um gradual processo de incorporação das demandas de movimentos sociais e de acadêmicas(os) no campo internacional dos Direitos Humanos.

    Fonte: noticias da UFSC


  • Professora da UFSC participa de evento internacional sobre direito e ética animal em Oxford

    Publicado em 13/08/2018 às 7:43

    A professora Letícia Albuquerque, do curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representou a instituição na 5ª Escola de Verão sobre Ética Animal da Universidade de Oxford, Inglaterra. O evento, que teve como tema este ano “Ética Animal e Direito: criando mudanças positivas para os animais”, ocorreu entre os dias 22 e 25 de julho.

    Na mesa-redonda “Relatos de todo o mundo” e no painel “Engenharia genética e direitos animais no Brasil: terreno legal e fundamentos éticos”, a docente apresentou uma visão da situação dos animais no Brasil. Abordou o risco de regressão de direitos para os animais, sobretudo após a modificação na Constituição em favor da prática da vaquejada. “Procurei enfatizar a relação dos direitos animais com os direitos humanos e meio ambiente, em razão dos problemas que temos no Brasil, decorrentes da expansão agrícola. Vemos cada vez mais a redução de áreas de preservação, morte de indígenas e ambientalistas, entre outras consequências devastadoras para os seres humanos, animais e meio ambiente.”

    Na noite de abertura do evento foi exibido o documentário “Unlocking the Cage“, que aborda o trabalho do advogado e professor norte-americano Steven Wise, idealizador da organização “Nonhuman Rights Project“. Wise e outros advogados vêm tentando viabilizar, no ambiente jurídico, o reconhecimento de direitos para os grandes primatas. “Ele participou da apresentação do filme e também de uma mesa-redonda sobre ‘Propriedade, personalidade e direitos’. Foi bem interessante”, relata Letícia.

    Também estiveram presentes pesquisadores de diversos outros países. Entre eles, destaca-se a professora Teresa Giménez-Candela, da Universidade de Autônoma de Barcelona, coordenadora do primeiro mestrado em Direitos Animais da Europa; e o professor David Favre, da Universidade do Michigan (EUA). Favre é professor de Direitos Animais e já publicou diversos livros sobre o tema, tais como “Animal Law and Dog Behavior”; “Animal Law: Welfare, Interest, and Rights”; e “International Trade in Endangered Species”.

    A edição de 2019 da Escola de Verão sobre Ética Animal, que está prevista para ocorrer entre os dias 21 e 24 de julho, terá como tema a educação.

    Mais informações na página do Oxford Centre for Animal Ethics.


  • Oficina de Direitos Humanos: As mulheres e a “guerra às drogas”: criminalização e encarceramento feminino por tráfico de drogas no cenário internacional

    Publicado em 13/08/2018 às 7:13

    A oficina irá abordar o massivo encarceramento feminino por envolvimento com a chamada “guerra às drogas” no Brasil e, também, no cenário internacional. A partir de uma abordagem criminológica crítica e feminista, procura-se, inicialmente, discutir o processo de transnacionalização do controle penal, que foi responsável pela colonização das legislações latino-americanas e, especialmente, da brasileira, pelos saberes produzidos no eixo eurocidental. Em um segundo momento, será apontada a relação entre a emergência da política proibicionista de entorpecentes com o referido processo de transnacionalização, enfatizando a influência da ideologia da defesa social, da doutrina de Segurança Nacional e dos movimentos de “Lei e Ordem” na feitura das legislações que criminalizam o manejo com as drogas ilícitas. Por fim, abordam-se as relações entre o recrudescimento do encarceramento de mulheres e a política de “guerra às drogas”, ressaltando o sexismo que conduz a atuação do controle penal, que se volta, de maneira cada vez mais intensa, sobre as mulheres mais vulneráveis.

    QUANDO? 23 DE AGOSTO DE 2018, 14H20-16H

    ONDE? AUDITORIO DO CENTRO DE CIÊNCIAS JURIDICAS 

    MINISTRANTE: CAMILA DAMASCENO DE ANDRADE (doutoranda do PPGD/UFSC) 

    A atividade é aberta à comunidade e não necessita de inscrição prévia.


  • Observatório de Justiça Ecológica realiza oficinas de Direitos Humanos no segundo semestre

    Publicado em 01/08/2018 às 7:15

    O Observatório de Justiça Ecológica (OJE/CCJ), realiza no segundo semestre três atividades que compõem o projeto de Extensão Oficina de Direitos Humanos e visa fomentar a capacidade de ação da sociedade, através do debate e da informação à respeito de temas atuais de Direitos Humanos. As inscrições são presencial, abertas ao público interno e externo à universidade e podem ser feitas antes de cada oficina. Os participantes receberão certificado de horas complementares e as atividades ocorrerão no auditório do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), conforme o cronograma abaixo:

    Oficinas de Direitos Humanos 2018

    1.As mulheres e a “guerra às drogas”: criminalização e encarceramento feminino por tráfico de drogas no cenário internacional

    Data: 23 de agosto de 2018

    Horário: 14h20-16h

    Ministrante: Camila Damasceno (doutoranda do PPGD/UFSC)

    2.Novos Direitos e Relações Étnico-raciais: os direitos indígenas e o Direito Internacional

    Data: 28 de agosto de 2018

    Horário: 16h20-18h

    Ministrante: Adriana Biller (professora UDESC/Univali)

    3.Direito Internacional e Feminismo: uma perspectiva decolonial 

    Data: 30 de agosto de 2018

    Horário: 14h20-16h

    Ministrante: Juliana Alice Fernandes Gonçalves (mestranda PPGD/UFSC)

    Mais

    O projeto pretende, também, estimular o pensamento crítico e auxiliar na identificação de direitos e ações que possam efetivamente garantir esses direitos. Desde 2014 foram realizadas diversas oficinas abordando temas como: tortura, meio ambiente, bioética, direitos indígenas, feminismo, migrações, entre outros. A lista completa das oficinas pode ser consultada em http://justicaecologica.ufsc.br/oficina-de-direitos-humanos/.

    A Constituição Federal de 1988, estabelece que a nação brasileira rege-se pela primazia dos Direitos Humanos em suas relações internacionais, bem como reinaugura a ordem democrática no pais consolidando um elenco vasto de Direitos Fundamentais. Contudo, não são todos os cidadãos brasileiros que conhecem a dimensão e a importância de tais direitos.


  • O OJE – OBSERVATÓRIO DE JUSTIÇA ECOLÓGICA, ABRE EDITAL PARA SELEÇÃO DE PESQUISADOR VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (2/2018-1/2019)

    Publicado em 30/07/2018 às 11:21

    SOBRE O OJE

     

    O Observatório de Justiça Ecológica (OJE) é um espaço de pesquisa e ações nas áreas de direito internacional e direitos humanos vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGD/UFSC). Este espaço de investigação surge a partir da necessidade de oferecer respostas sistêmicas aos conflitos socioambientais no Brasil, cada vez mais numerosos apesar das iniciativas no âmbito legal, entre outros, que visam assegurar o fortalecimento da democracia. O Observatório tem como objetivo investigar a relação entre a redemocratização dos países latino-americanos pós década de 1980, particularmente o Brasil, e o aumento de casos de conflitos socioambientais que indicam que a lógica dominante continua sendo a de exploração dos recursos naturais, sem considerar parâmetros de proteção ambiental e de respeito aos direitos dos animais humanos e não-humanos. Face ao cenário de aguçamento de conflitos relacionados às modalidades dominantes de apropriação e gestão territorial, inclusive de evidências de casos de violação mais ou menos ostensiva da legislação em vigor, espera-se oferecer subsídios atualizados para a propositura de ações na defesa do meio ambiente e dos direitos humanos, incluindo sua parte senciente: humanos e não humanos. Desde 2014, o OJE integra o Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente agrega alunos da graduação, pós-graduação (mestrado e doutorado); propondo pesquisa científica, cooperação nacional, inserção internacional, além do desenvolvimento das atividades acadêmicas.

     

    INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO DE PESQUISA:

    Título : Observatório de Justiça Ecológica

    Área de pesquisa : Direito Internacional e Sustentabilidade

    Temas :

    1. Sistemas Internacionais de Proteção aos Direitos Humanos e Justiça Ambiental
    2. Direitos Indígenas e Conflitos Socioambientais
    3. Direitos Indígenas e Justiça de Transição
    4. Direitos Animais

     

     

    QUEM PODE SE INSCREVER? 

    Podem se inscrever estudantes devidamente matriculados em cursos de graduação da UFSC, preferencialmente da área de Ciências Sociais Aplicadas (Direito e Relações Internacionais) , Ciências Humanas (Filosofia, Sociologia, Licenciatura Indígena).

     

    As inscrições podem ser realizadas até às 18 horas do dia 20 de agosto de 2018, através do e-mail oje.ufsc@gmail.com(colocar no assunto: seleção IC VOLUNTÁRIO) mediante o envio por e-mail de:

     

    1. Ficha de inscrição (ANEXO I)
    2. Cadastrado na Plataforma de Currículo Lattes/CNPq;
    3. Atestado de Matrícula
    4. Histórico Escolar.

     

    O resultado da primeira fase será publicado na segunda-feira (dia 27/08/2018), e habilita o graduando para a etapa final, que consistirá em uma entrevista a ser realizada na primeira semana de setembro, conforme calendário que será oportunamente divulgado, na sala 316 do PPGD. O resultado final será publicado até segunda-feira (dia 10/09/2018).

     

    OBRIGAÇÕES DO DISCENTE PESQUISADOR:

    1. a) Ao integrar o grupo de pesquisa, compromete-se o estudante a dedicar-se às atividades pertinentes à pesquisa;
    2. b) estar regularmente matriculado em curso de graduação;
    3. c)Participar do SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFSC (SIC). A UFSC realiza, anualmente, o SIC – Seminário de Iniciação Científica da UFSC, aberto a todos os alunos de graduação. Os estudantes de Iniciação Científica Voluntária (ICV) deverão, OBRIGATORIAMENTE, apresentar os resultados de seu trabalho no 28º SIC a ser realizado na terceira semana de OUTUBRO DE 2018, sob a forma de pôster, resumo e/ou apresentação oral.
    4. d) Apresentar RELATÓRIO PARCIAL E RELATÓRIO FINAL: Cada aluno deverá elaborar um Relatório Parcial e um Relatório Final referente às atividades desenvolvidas durante o período de vigência da ICV, que permita verificar seu desempenho acadêmico e científico. O Relatório Parcial deverá ser encaminhado pelo bolsista no final do segundo semestre de 2018; e o Relatório final no encerramento do primeiro semestre de 2019.

     

    Leticia Albuquerque – Professora do Centro de Ciências Jurídicas -UFSC

     

    Paula Brügger – Professora do deptº de Ecologia e Zoologia-UFSC

     

    Coordenadoras do Observatório de Justiça Ecológica – OJE

    http://justicaecologica.ufsc.br

     

    Adriana Aparicio Biller – Professora UDESC/UNIVALI

    Pesquisadora Associada do OJE

     

     

     

    ANEXO I FICHA DE INSCRIÇÃO – SELEÇÃO PESQUISADOR IC VOLUNTÁRIO

    Nome:

    Celular:

    Data de Nascimento:

    Matrícula:

    IAA:

    Temas de Interesse:

    ( ) Sistemas Internacionais de Proteção aos Direitos Humanos e Justiça Ambiental

    (  ) Direitos Indígenas e Conflitos Socioambientais

    (  ) Direitos Indígenas e Justiça de Transição

    (  )  Direitos Animais

     

    Participa ou participou de algum Grupo(s) de Pesquisa ou Coletivo?

    Recebe algum tipo de bolsa/auxílio da UFSC:

    E-mail:

    CPF:

    Curso/Semestre:

    RESPONDA: Por que você gostaria de ser pesquisador do OJE? (máximo 10 linhas)